(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Deputados s�o surpreendidos com afastamento de Renan Calheiros


postado em 05/12/2016 21:01

Bras�lia, 05, 05 - O afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presid�ncia do Senado e, por consequ�ncia, do Congresso Nacional, pegou os deputados de surpresa. Reunidos na tarde desta segunda-feira, 5, com o presidente Michel Temer, os parlamentares foram informados da decis�o do ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal, por jornalistas e n�o esconderam o choque.

"Depois da excepcionalidade do voto de Teori (Zavascki) no caso (Eduardo) Cunha, se criou uma jurisprud�ncia", comentou o l�der do PPS na C�mara, Rubens Bueno (PR). Ao se tornar r�u, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi afastado do cargo pelo STF e acabou sendo afastado tamb�m do mandato. Na sequ�ncia, Cunha abdicou da presid�ncia em definitivo e meses depois foi cassado.

Os l�deres aguardaram a chegada de Renan para participar do encontro com Temer e, oficialmente, o peemedebista n�o participou da reuni�o por estar se deslocando de Alagoas para Bras�lia. "Prejudica o governo, � natural. A linha sucess�ria (no Congresso) agora � Waldir Maranh�o (PP-MA), Romero Juc� (PMDB-RR) e Jorge Viana (PT-AC). Renan � uma pe�a importante que sai do xadrez", observou o l�der do PR, deputado Aelton Freitas (MG).

Os parlamentares lembram que a pauta relevante para o governo, que � a reforma da Previd�ncia, come�a a tramitar pela C�mara. No Senado, s� resta aguardar a vota��o do segundo turno da PEC do Teto, que limita os gastos da Uni�o. Com o petista Jorge Viana assumindo o comando do Senado, os deputados preveem que, pelo perfil do senador, n�o haver� grandes amea�as ao Pal�cio do Planalto. "Ele n�o ser� um Eduardo Cunha da vida n�o", apostou Bueno. "Acima de tudo ele (Jorge) � um brasileiro, n�o tem porque - em raz�o do afastamento de Renan - n�o colocar para votar (a PEC do Teto). Vai prevalecer o esp�rito do interesse nacional", disse o l�der do PSD, Rog�rio Rosso (DF).

Reforma

Alinhados com o Pal�cio do Planalto, os l�deres contaram que Temer pediu para que a reforma seja conclu�da no Congresso ainda no primeiro semestre de 2017, calend�rio que os parlamentares se comprometeram em cumprir. Segundo os deputados, Temer n�o pediu esfor�o concentrado em janeiro para agilizar o tr�mite da PEC, embora tenha pressa em aprovar a PEC. "O governo trabalha com a expectativa de quanto antes, melhor", disse Rosso.

Na reuni�o, Temer destacou aos aliados que se n�o houver reforma do sistema previdenci�rio, em 2024 o governo s� ter� recursos para pagar apenas a folha de pagamento, aplicar em sa�de, educa��o e Previd�ncia. Foi explicado aos parlamentares que hoje a cada 10 contribuintes, 1 est� aposentado, mas que em 2060, a cada tr�s contribuintes, um ser� aposentado. "Precisa aprovar, n�o tem outro caminho", alertou Aelton Freitas.

O governo informou aos parlamentares que haver� campanha di�ria, entre 20h e 21h, chamada de "minuto da previd�ncia", explicando � popula��o cada ponto da reforma proposta ao Congresso.

Segundo Freitas, foi dito que cada Estado vai definir o crit�rio de aposentadoria de policiais e bombeiros. Parlamentares e servidores ter�o o mesmo crit�rio de aposentadoria dos cidad�os comuns. A reforma da Previd�ncia prev� uma idade m�nima de 65 anos para todos os brasileiros.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)