O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), atrav�s da Promotoria de Defesa do Patrim�nio P�blico, com o apoio da Pol�cia Civil de Minas Gerais e do Minist�rio P�blico de Contas Estadual, realizou nesta ter�a-feira uma opera��o para cumprimento de mandados na casa do presidente da C�mara de BH, Wellington Maglh�es (PTN), e tamb�m na sede do Legislativo da capital.
A opera��o batizada de "Santo de Casa" foi deflagrada para investigar crimes contra a administra��o p�blica, dentre os quais fraude em licita��es p�blicas, corrup��o passiva e ativa, desvio de dinheiro p�blico e lavagem de dinheiro, que envolveria contrata��es irregulares de servi�os de publicidade pela C�mara Municipal de Belo Horizonte. A assessoria do vereador ainda n�o se pronunciou sobre a opera��o.
O presidente da C�mara ainda � suspeito de lavar o dinheiro recebido de propina por meio de contratos fict�cios com empresas de sua confian�a. As investiga��es, de acordo com o MP, revelam a exist�ncia de ind�cios de que o patrim�nio do vereador, desde que assumiu a presid�ncia da C�mara, tenha crescido desproporcionalmente em rela��o � sua �nica fonte de renda oficialmente declarada perante a Receita Federal e Justi�a Eleitoral.
Segundo nota publicada pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais, o vereador teria adquirido ve�culos de luxo, uma mans�o em um im�vel de 1.700 m2 na orla da Lagoa da Pampulha, al�m de um im�vel no Condom�nio Aldeias do Lago, em Esmeraldas, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.
Para a opera��o, que contou tamb�m com a participa��o da Pol�cia Militar, Receita Estadual e Auditores Fiscais da Prefeitura de Belo Horizonte, foram expedidos sete mandados de condu��o coercitiva, dentre eles, a condu��o do presidente da C�mara de Vereadores, Wellington Magalh�es, e de propriet�rios das empresas contratadas, bem como mandados de busca e apreens�o em im�veis, nas empresas investigadas e, inclusive, na sede da C�mara Municipal de Belo Horizonte.
A Justi�a Estadual determinou, ainda, a suspens�o do cargo eletivo do vereador por 60 dias, que dever� ser estendida caso assuma o novo mandato parlamentar.
Outro lado
A assessoria do presidente da C�mara de BH, vereador Wellington Magalh�es, ainda n�o se pronunciou sobre o assunto.