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Estado de Minas

Cabral pagou R$ 1 milh�o por joias para celebrar 10 anos de casamento

A Procuradoria da Rep�blica afirma que o ex-governador comprou 'sem emiss�o de notas fiscais', ao todo, R$ 1,772 milh�o na H.Stern


postado em 06/12/2016 16:49 / atualizado em 06/12/2016 18:05

O ex-governador do Rio S�rgio Cabral (PMDB) pagou R$ 1 milh�o por um conjunto de brinco de ouro amarelo 18k com rubi e de anel de ouro amarelo 18k com rubi na joalheria H.Stern. As joias foram compradas para celebrar os 10 anos de casamento com a advogada Adriana Ancelmo, segundo a den�ncia da Opera��o Calicute, em abril de 2014, m�s que o peemedebista deixou o governo do Rio.

Segundo a investiga��o, o brinco custou R$ 400 mil e o anel, R$ 600 mil.

"S�rgio Cabral gastou a espantosa quantia de R$ 1 milh�o de dinheiro oriundo de corrup��o e outros il�citos para presentear a esposa Adriana Ancelmo com um conjunto de brincos e anel de rubis, no m�s de abril de 2014, quando completaram 10 anos de matrim�nio", aponta a den�ncia da Procuradoria contra o ex-governador do Rio.

A Procuradoria da Rep�blica afirma que S�rgio Cabral comprou "sem emiss�o de notas fiscais", ao todo, R$ 1,772 milh�o na H.Stern. Adriana Ancelmo, segundo a Calicute, adquiriu R$ 520 mil "usando os rendimentos gerados pela organiza��o criminosa que integra, especialmente com a finalidade de ocultar a origem esp�ria de valores obtidos com a corrup��o do marido, o denunciado S�rgio Cabral".

S�rgio Cabral est� preso desde 17 de novembro quando foi capturado pela Calicute. O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, do Rio, mandou prender nesta ter�a-feira, 6, a advogada Adriana Ancelmo, mulher de S�rgio Cabral.

A Procuradoria da Rep�blica denunciou o ex-governador do Rio por quadrilha corrup��o e lavagem de dinheiro. O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, recebeu a den�ncia contra o ex-governador, 12 aliados seus, inclusive sua mulher Adriana Ancelmo e ex-secret�rios de Estado, que em seus dois mandatos ocuparam cadeiras estrat�gicas que teriam sido usadas para movimentar o esquema de arrecada��o il�cita de recursos de grandes obras do Estado contratadas junto a empreiteiras investigadas na Opera��o Lava Jato.

Segundo a den�ncia, S�rgio Cabral e Adriana Ancelmo escolhiam "suas joias preferidas em casa". Apontados como operadores financeiros do esquema, Carlos Miranda e Carlos Bezerra compareciam � sede da joalheria H.Stern "para entregar o dinheiro correspondente �s pe�as adquiridas, as quais eram vendidas invariavelmente sem emiss�o de notas fiscais".

A acusa��o aponta que Carlos Bezerra esteve seis vezes na sede da H.Stern, em Ipanema, entre 2014 e 2016, "todas elas igualmente pelo tempo compat�vel somente com a realiza��o do acerto financeiro".


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