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Estado de Minas PREVID�NCIA

CCJ espera votar reforma na semana que vem

Relator das propostas de mudan�a na Previd�ncia j� entregou parecer favor�vel � Comiss�o de Constitui��o e Justi�a da C�mara


postado em 09/12/2016 00:12 / atualizado em 09/12/2016 07:30

Governo federal diz que reforma deve gerar cortes de R$ 740 bilhões em 10 anos
Governo federal diz que reforma deve gerar cortes de R$ 740 bilh�es em 10 anos
O parecer favor�vel � Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) que sugere mudan�as nas regras previdenci�rias foi entregue ontem � Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da C�mara dos Deputados, apenas dois dias ap�s o governo federal enviar ao Congresso Nacional a reforma da Previd�ncia Social. O relator da proposta, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), deve detalhar o relat�rio aos integrantes da CCJ na semana que vem. O parlamentar chegou a afirmar que entregaria o parecer ainda na quarta-feira, apenas cerca de 24 horas ap�s a PEC ter sido enviada pelo governo ao Congresso, mas recuou e apresentou o relat�rio � CCJ ontem, com modifica��es.

O atraso, segundo o deputado, permitiu ajustar seu relat�rio a uma altera��o de �ltima hora na PEC. O governo modificou a proposta original para que bombeiros e policiais militares estejam exclu�dos da reforma da Previd�ncia, assim como os militares das For�as Armadas. Antes, a PEC previa que os estados aprovassem leis de transi��o para que policiais militares e bombeiros passassem de suas previd�ncias especiais para a comum. Agora, isso ser� tratado n�o pela PEC, mas em um projeto de lei separado a ser apresentado ao Congresso, disse o relator.

O parecer apresentado ontem por Alceu Moreira n�o trata do m�rito da proposta de reforma previdenci�ria. Nessa primeira etapa, � avaliado apenas se a proposta est� em conformidade com a Constitui��o e com o sistema jur�dico brasileiro. A an�lise do teor da mat�ria caber� a uma comiss�o especial, que ser� formada depois da vota��o do parecer na CCJ.

Uma sess�o da CCJ dever� ser convocada para a tarde de segunda-feira para a apresenta��o do parecer aos membros do colegiado. Em seguida, a expectativa � que seja concedido pedido de vista (mais tempo para an�lise), o que deve adiar a vota��o do texto por duas sess�es. Com isso, a vota��o poder� ficar para quarta-feira, dia 14. Moreira chegou a entregar o seu parecer na tarde de quarta, mas a CCJ o devolveu para que o relator fizesse uma nova an�lise, j� que o governo fez retifica��es no texto original.

RAPIDEZ Moreira j� havia dito na quarta que o seu relat�rio seria pela admissibilidade. “O projeto n�o fere cl�usula p�trea, porque assegura que direitos adquiridos n�o ser�o mexidos”, afirmou na ocasi�o. Ele ressaltou ainda que “expectativa de direito n�o � direito adquirido”. Questionado sobre a velocidade em que apreciou o texto, o deputado disse que teve acesso oficialmente ao projeto na tarde de ter�a, mas que j� tinha conhecimento de pontos da mat�ria desde segunda-feira.

O presidente da CCJ, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse estar confiante que o parecer pela admissibilidade da PEC da reforma da Previd�ncia ser� aprovado, permitindo que a comiss�o especial para discutir o tema seja instalada ainda este ano. “At� porque, � a grande janela em que a sociedade poder� participar da reforma previdenci�ria. A CCJ d� s� um parecer t�cnico sobre a constitucionalidade”, afirmou Serraglio.

TRAMITA��O O primeiro passo da tramita��o da PEC � a an�lise da CCJ, que verifica se a mudan�a pode ser feita no texto constitucional. Pelo Regimento Interno da C�mara, ap�s a aprova��o da admissibilidade da PEC pela comiss�o e a forma��o de comiss�o especial para analisar o m�rito da proposta, a tramita��o vai de 11 a 40 sess�es. Segundo o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ap�s a tramita��o da PEC na comiss�o especial ser� constitu�da uma comiss�o geral no plen�rio da C�mara para que a mat�ria seja novamente debatida com a sociedade.

O texto da reforma da Previd�ncia foi elaborado pelo Executivo e chegou na segunda-feira ao Congresso Nacional. A proposta estabelece a idade m�nima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem e tempo m�nimo de contribui��o de 25 anos. A regra valer� para homens com idade inferior a 50 anos e mulheres com menos de 45 anos.

 


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