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Estado de Minas

Cabral � transferido para Curitiba

Ex-governador fluminense ficar� preso no ber�o da opera��o da PF e ser� vizinho de cela do ex-ministro Antonio Palocci e do ex-presidente da C�mara dos Deputados Eduardo Cunha


postado em 11/12/2016 06:00 / atualizado em 11/12/2016 08:06

S�o Paulo – O ex-governador do Rio S�rgio Cabral (PMDB) vai ficar preso em uma cela da Pol�cia Federal em Curitiba, ber�o da Opera��o Lava-Jato. Preso na Opera��o Calicute, desdobramento da Lava-Jato, sob suspeita de recebimento de mesadas milion�rias de empreiteiras, Cabral chegou no avi�o da PF ontem � tarde ao Aeroporto Afonso Pena, na capital paranaense. Ele deixou o Complexo Penitenci�rio de Bangu 8, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ontem de manh�.

Entre os vizinhos de cela de Cabral na cust�dia federal em Curitiba est�o o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda/Casa Civil/governos Lula e Dilma), o empreiteiro Marcelo Odebrecht e o ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha (PMDB).

A transfer�ncia de Cabral foi requisitada pelo promotor do Minist�rio P�blico fluminense Andr� Guilherme Freitas, que atua na Promotoria de Execu��es Penais. Freitas informou ao juiz federal Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Criminal do Rio, que mandou prender S�rgio Cabral, que o ex-governador estaria recebendo visitas irregulares – inclusive pol�ticos pr�ximos e autoridades.

INTERFER�NCIA No of�cio ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, o promotor informa que o ex-governador est� recebendo visitas de forma “irregular e ilegal”. “O referido r�u est� recebendo visitas de familiares e pessoas amigas em desconformidade com resolu��o que limita a um �nico credenciamento de pessoa amiga”, informa o documento. A Secretaria de Administra��o Penitenci�ria nega procedimentos irregulares.

No Rio de Janeiro, o peemedebista j� � r�u em a��o penal por crimes de corrup��o passiva, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa – delatores informaram � Procuradoria da Rep�blica e � PF que Cabral recebia mesadas de at� R$ 500 mil da Carioca Engenharia e de R$ 350 mil da Andrade Gutierrez.

Em Curitiba, ele � alvo de inqu�rito por suspeita de recebimento de propinas nas obras do Complexo Petroqu�mico do Rio (Comperj), atrelado � Petrobras. A base da Lava-Jato � o esquema de propinas e carteliza��o na estatal petrol�fera. O ex-governador foi alvo de dois mandados de pris�o, um expedido pelo juiz Bretas, o outro pelo juiz S�rgio Moro.

HABEAS CORPUS O desembargador federal Abel Gomes, da 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Regi�o, negou os pedidos de habeas corpus apresentados pelos advogados do ex-governador S�rgio Cabral e de sua mulher, a advogada Adriana Ancelmo. O casal permanecer� preso at� que os pedidos sejam julgados pelo �rg�o colegiado do tribunal. Cabral e Adrina est�o detidos preventivamente por decis�o do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.


Em sua decis�o, Abel Gomes destacou que n�o houve ilegalidade no decreto de pris�o preventiva de ambos, que se encontra devidamente fundamentada. Na avalia��o do desembargador, a acusada (Adriana Ancelmo) n�o preenche esses requisitos: “De um lado, portanto, n�o h� comando legal para que o ju�zo, imperiosamente, substitua a pris�o preventiva por medidas cautelares no caso de mulher com filho de 12 anos incompletos. De outro, � vista da fundamentada decis�o que foi capaz de demonstrar a necessidade da pris�o preventiva, n�o h� flagrante ilegalidade para que seja concedida a medida liminarmente”, concluiu. O artigo 318 do C�digo de Processo Penal prev� as hip�teses da concess�o de pris�o domiciliar.

Os advogados de Adriana Ancelmo disseram que a sua cliente “respondeu �s perguntas da PF, bem como se colocou � disposi��o para prestar quaisquer outros esclarecimentos”. Segundo a defesa da acusada, isso demonstraria sua inten��o de colaborar com as investiga��es, sendo, por isso, desnecess�ria a pris�o preventiva. Al�m disso, a defesa da advogada argumentou que poderia ser aplicada medida alternativa, como a pris�o domiciliar, j� que ela entregou seu passaporte em ju�zo e � m�e de duas crian�as, de 10 e 14 anos, que precisariam de seus cuidados.


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