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Estado de Minas

Planalto v� conte�do de anexo com �preocupa��o�


postado em 11/12/2016 07:07

Bras�lia, 11 - O Pal�cio do Planalto recebeu com �preocupa��o� e sem �ingenuidade� o conte�do da dela��o do ex-diretor de Rela��es Institucionais da Odebrecht Cl�udio Melo Filho, de acordo com interlocutores do presidente Michel Temer. A ordem do peemedebista, segundo eles, � evitar muitos coment�rios, refor�ar que as colabora��es precisam ser comprovadas e que o governo tem de �continuar trabalhando� pelo Pa�s.

Esses interlocutores, por�m, afirmaram que �os efeitos disso (dela��es) precisam ser observados� e que a Lava Jato continua sendo um fato �imponder�vel�. Para eles, o que foi tornado p�blico at� agora s�o informa��es que j� tinham sido vazadas e que � preciso aguardar se h� coer�ncia em todos os depoimentos que ainda est�o por vir, j� que 77 executivos e ex-executivos da empreiteira firmaram acordo de dela��o premiada.

Temer n�o pode ser alvo de investiga��o penal at� o fim do seu mandato, a n�o ser que cometa crime no exerc�cio das fun��es. Por uma interpreta��o de um dispositivo da Constitui��o, o presidente da Rep�blica n�o pode ser investigado por atos estranhos ao exerc�cio da fun��o durante a vig�ncia do mandato. Ou seja, enquanto estiver no Planalto, o peemedebista s� pode ser investigado se houver suspeita de crime em atividade relacionada �s suas fun��es como presidente. Eventual apura��o s� pode ser feita ap�s o fim do mandato.

Melo Filho afirmou em dela��o que Temer pediu R$ 10 milh�es ao empreiteiro Marcelo Odebrecht em 2014. O Planalto negou a informa��o e, em nota, Temer repudiou �com veem�ncia as falsas acusa��es do senhor Cl�udio Melo Filho�. �As doa��es feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transfer�ncia banc�ria e declaradas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). N�o houve caixa 2 nem entrega em dinheiro a pedido do presidente.�

A dela��o de executivos e ex-executivos da Odebrecht � vista como um risco para Temer no processo que corre no TSE e investiga irregularidades na campanha presidencial de 2014. H� um temor no Planalto e no Judici�rio de que os colaboradores ligados � empreiteira levantem novas suspeitas sobre a origem das doa��es feitas � campanha, refor�ando a acusa��o de que houve abuso de poder econ�mico na disputa.

Agenda

. O foco do presidente nesta �ltima semana de trabalho no Congresso ser� garantir a aprova��o da PEC do Teto em segundo turno no Senado e o andamento da Reforma da Previd�ncia na C�mara. Com isso, espera-se que Temer consiga emplacar uma agenda positiva para tirar o foco da crise. A equipe econ�mica do peemedebista - que tem sido alvo de cr�ticas - tamb�m trabalha para lan�ar medidas de est�mulo ao Pa�s.

A escolha do substituto de Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), que chegou a ser acertada semana passada com o PSDB, pode ser adiada. Por enquanto, o pr�prio Temer tem cuidado da articula��o pol�tica.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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