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Estado de Minas

Na oposi��o, PT demonstra �acomoda��o�


postado em 11/12/2016 07:07

S�o Paulo, 11 - Afundado em debates e disputas internas sobre como salvar o que restou do partido depois do impeachment de Dilma Rousseff, da Opera��o Lava Jato e da derrota nas elei��es municipais, o PT tem demonstrado uma esp�cie de letargia na oposi��o ao governo Michel Temer.

Para lideran�as petistas, o epis�dio envolvendo o senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, na semana passada evidenciou o descompasso e a falta de unidade no PT. Viana atuou para a perman�ncia do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), ap�s a decis�o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aur�lio Mello de afast�-lo, a pedido da Rede.

Enquanto o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) declarava nos corredores do Senado que Viana deveria enterrar a PEC do Teto dos Gastos, prevista para ser votada nesta ter�a-feira, o senador acriano, por conta pr�pria, participava da opera��o para salvar Renan.

A atua��o de Viana dividiu opini�es no PT. �Era um problema do Temer. N�o temos que ser bombeiro de ningu�m�, disse o l�der do PT na C�mara, Afonso Florence (PT-BA).

Para ele, passados apenas seis meses do impeachment, depois de 13 anos no governo, o PT ainda n�o se adaptou ao papel de oposi��o. �O PT ainda precisa se organizar na oposi��o�, admitiu Florence.

Gleide Andrade, uma das vice-presidentes do PT, sintetizou a situa��o do partido que se divide entre juntar os cacos e liderar a oposi��o a Temer. �O PT est� tendo que assobiar e andar de bicicleta�, disse ela.

�Desconex�o�

. O caso envolvendo Viana e Renan n�o � o �nico. Petistas citam a divis�o da bancada do partido na C�mara durante a vota��o das 10 medidas contra a corrup��o e a demora de tr�s dias dos deputados petistas para divulgar nota sobre o assunto.

�Tem uma desconex�o total na atua��o do partido. Hoje um cara entra de um lado e outro de outro. Existe uma aus�ncia de dire��o�, disse o secret�rio municipal de Sa�de de S�o Paulo, Alexandre Padilha.

O presidente nacional do PT, Rui Falc�o, comunicou � c�pula da sigla em outubro que aceita encurtar seu mandato para que o partido fa�a uma repactua��o. Alguns petistas avaliam que isso enfraqueceu a dire��o.

Para outros, o que existe � uma acomoda��o de parte das bancadas na C�mara e no Senado que, acostumadas �s benesses do governo, desaprenderam a fazer oposi��o.

�Tem uma parte do PT que est� muito acomodada e ainda n�o se ligou sobre a necessidade de fazer uma oposi��o combativa�, disse Lindbergh.

Congresso

. O partido avalia que esta situa��o deve durar pelo menos mais seis meses, at� o Congresso Nacional do PT, que vai eleger a nova dire��o e definir o novo programa da legenda, evento agendado para maio do ano que vem. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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