
O ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner (PT-BA) confirmou que ganhou um rel�gio de presente de anivers�rio da Odebrecht quando era governador da Bahia, mas disse que nunca usou a pe�a. "Eu uso outro tipo de rel�gio", justificou em entrevista � R�dio Metr�pole, de Salvador, nesta segunda-feira, 12.
O objeto foi citado na dela��o premiada de Cl�udio Melo Filho, ex-vice-presidente de Rela��es Institucionais da Odebrecht. Para Wagner, lembrar-se do presente de US$ 20 mil foi uma "cretinice" do empres�rio. "O presente do meu anivers�rio n�o tem nada a ver com pol�tica, e eu n�o vou ficar perguntando ao cara quanto custou (o presente)", disse.
Wagner negou ter agido em favor da Odebrecht, porque "n�o era bem visto" pela empresa. Segundo o petista, Em�lio e Marcelo Odebrecht pediram que ele desistisse da candidatura ao governo da Bahia em 2006. O executivo Melo Filho, no entanto, alega que "Polo", codinome de Wagner, beneficiou a empreiteira com o objetivo de receber doa��es para campanhas do PT no Estado.
"A Braskem (empresa do grupo Odebrecht) se beneficiou do meu programa de redu��o de ICMS na Bahia, mas eu estava pensando nos interesses do Estado, no Polo de Cama�ari. Se por conta disso, depois, eles resolveram dar uma ajuda na campanha, isso � problema deles", finalizou Wagner.
