Vereadores eleitos em outubro e que estrear�o na C�mara de Belo Horizonte no pr�ximo dia 1º usaram as redes sociais, nesta quinta-feira, para criticar o reajuste de 9,3% no sal�rio dos parlamentares a partir de 2017.
Durante uma r�pida vota��o na quarta-feira, os contracheques foram reajustados em R$ 1.369,29, o que significar� um vencimento de R$ 16.435,88 mensais.
Eleito pelo estreante Partido Novo, o advogado e professor Mateus Sim�es de Almeida postou um v�deo no Instagram em que classificou a aprova��o do projeto como uma “indec�ncia” e “falta de respeito”.
“Al�m da falta de respeito ao cidad�o e as cofres p�blicos, � uma demonstra��o que eles simplesmente n�o se importam com a opini�o p�blica”, afirma o futuro vereador, que lembrou da dificuldade financeira vivida no estado, que na semana passada, decretou estado de calamidade financeira.
A sociol�ga Aur�a Carolina e a atriz e professora de teatro Cida Falabella compartilharam no Facebook um post feito pelo movimento Cidade que queremos – que encampou a candidatura de ambas.
O texto lembra que as candidatas, durante a campanha, propuseram a redu��o do sal�rio dos vereadores e se comprometeram a doar parte do sal�rio para a��es sociais e ativistas.
“Naquele momento, lan�amos um privilegi�metro, um instrumento que compara o sal�rio das pessoas aos dos vereadores. Com essa ferramenta, mostra-se que quem ganha um sal�rio m�nimo precisa trabalhar 68 anos para ganhar o que um vereador recebe em um mandato. Essa dist�ncia se ampliou agora, com esse aumento!”, diz parte do post.
O professor e advogado Gabriel Azevedo postou no Instagram que recebeu mensagens pelo WhatsApp informando sobre o aumento. “Eu ainda n�o tomei posse, mas posso dizer como eu me comportaria: de acordo com a vontade dos meus 10.185 eleitores”, escreveu o vereador eleito, que prometeu lan�ar um aplicativo para que as pessoas opinem sobre como ele dever� votar os projetos em tramita��o na C�mara.
O projeto de reajuste salarial foi aprovado na reuni�o plen�ria desta quarta-feira por 25 votos a 7. Para entrar em vigor, o texto precisa ser sancionado pelo prefeito.