(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pastor Silas Malafaia � alvo de opera��o para investigar corrup��o no setor mineral

Pol�cia Federal investiga esquema em que um diretor do Departamento Nacional de Produ��o Mineral oferecia os servi�os de dois escrit�rios de advocacia e uma empresa de consultoria a munic�pios com cr�ditos em empresas de explora��o mineral


postado em 16/12/2016 09:11 / atualizado em 16/12/2016 09:46

Pastor Malafaia é suspeito de participar de esquema de lavagem de dinheiro (foto: Ueslei Marcelino)
Pastor Malafaia � suspeito de participar de esquema de lavagem de dinheiro (foto: Ueslei Marcelino)

A Pol�cia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira a Opera��o Tim�teo, com a��es em 11 estados e no Distrito Federal. Est�o sendo realizadas buscas e apreens�es em 52 endere�os relacionados a uma organiza��o criminosa investigada por esquema de corrup��o em cobran�as judiciais de royalties da explora��o mineral. O pastor Silas Malafaia � um dos alvos da opera��o.  A Justi�a expediu contra ele mandado de condu��o coercitiva - quando a pessoa � levada para depor e depois liberada.

Malafaia � suspeito de participar de lavagem de dinheiro ao receber valores do principal escrit�rio de advocacia respons�vel pelo esquema. O diretor do Departamento Nacional de Produ��o Mineral (DNPM), Marco Antonio Valadares Moreira, e a mulher dele tamb�m foram presos pela PF.

A a��o dos federais ocorre em 11 Estados e no Distrito Federal. Os policiais fazem buscas e apreens�es em 52 diferentes endere�os relacionados com uma organiza��o criminosa investigada por um esquema de corrup��o em cobran�as judiciais de royalties da explora��o mineral (65% da chamada Compensa��o Financeira pela Explora��o de Recursos Minerais - CFEM - tem como destino os munic�pios).

A Opera��o Tim�teo come�ou ainda em 2015, quando a ent�o Controladoria-Geral da Uni�o enviou � PF uma sindic�ncia que apontava incompatibilidade na evolu��o patrimonial de um dos diretores do DNPM.

Provas


As provas recolhidas, de acordo com a PF, devem detalhar como funcionava o esquema em que um diretor do Departamento Nacional de Produ��o Mineral (DNPM), "detentor de informa��es privilegiadas a respeito de d�vidas de royalties", oferecia os servi�os de dois escrit�rios de advocacia e uma empresa de consultoria a munic�pios com cr�ditos em empresas de explora��o mineral.

Segundo a corpora��o, a Justi�a Federal determinou tamb�m que os munic�pios envolvidos se abstenham de realizar quaisquer ato de contrata��o ou pagamento aos tr�s escrit�rios de advocacia e consultoria sob investiga��o.

At� onde a Pol�cia Federal conseguiu mapear, a organiza��o criminosa investigada se dividia em pelo menos quatro grandes n�cleos:

- o n�cleo captador, formado por um diretor do DNPM e sua esposa, que fazia a capta��o de prefeitos interessados em ingressar no esquema;

- o n�cleo operacional, composto por escrit�rios de advocacia e uma empresa de consultoria em nome da esposa do diretor do DNPM, que repassava valores indevidos a agentes p�blicos;

- o n�cleo pol�tico, formado por agentes pol�ticos e servidores p�blicos respons�veis pela contrata��o dos escrit�rios de advocacia integrantes do esquema;

- e o n�cleo colaborador, que se responsabilizava por auxiliar na oculta��o e dissimula��o do dinheiro.”

Entenda o caso


Al�m das buscas, 300 policiais cumprem ainda 29 condu��es coercitivas, quatro mandados de pris�o preventiva, 12 mandados de pris�o tempor�ria, sequestro de tr�s im�veis e bloqueio judicial de valores depositados que podem alcan�ar R$ 70 milh�es. As a��es ocorrem na Bahia, no Distrito Federal, em Goi�s, Mato Grosso, Minas Gerais, no Par�, Paran�, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, Sergipe e no Tocantins.

“Entre uns dos investigados por esse apoio na lavagem do dinheiro est� uma lideran�a religiosa, que recebeu valores do principal escrit�rio de advocacia respons�vel pelo esquema. A suspeita a ser esclarecida pelos policiais � se esse l�der religioso pode ter 'emprestado' contas correntes de uma institui��o religiosa sob sua influ�ncia, com a inten��o de ocultar a origem il�cita dos valores”.

A Opera��o Tim�teo teve in�cio em 2015, quando a ent�o Controladoria-Geral da Uni�o enviou � PF uma sindic�ncia que indicava incompatibilidade na evolu��o patrimonial de um dos diretores do DNPM. Apenas essa autoridade p�blica pode ter recebido valores que ultrapassam os R$ 7 milh�es.

Com ag�ncias


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)