BNDES retoma repasses � Queiroz Galv�o para obra em Honduras

Rio, 04 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) anunciou nesta ter�a-feira, 3, que retomou, em 28 de dezembro passado, os desembolsos relativos ao contrato de financiamento �s exporta��es de bens e servi�os de engenharia destinado � constru��o, pela Construtora Queiroz Galv�o, do corredor log�stico que liga Puente San Juan I a Goascor�n, em Honduras.

O valor do contrato � de US$ 145 milh�es, que correspondem a 66% do total da obra, or�ada em US$ 220 milh�es. Este � o primeiro financiamento da carteira de exporta��o de bens e servi�os de engenharia e constru��o que volta a receber recursos do BNDES desde maio de 2016.

Naquela ocasi�o os desembolsos foram temporariamente suspensos devido a uma a��o civil p�blica aberta em junho de 2015 pela Advocacia Geral da Uni�o (AGU) contra empreiteiras por improbidade administrativa. A suspens�o atingiu obras em nove pa�ses, todas realizadas por empreiteiras investigadas na Opera��o Lava Jato, como Odebrecht, OAS, Queiroz Galv�o, Camargo Corr�a e Andrade Gutierrez.

Quando anunciou a suspens�o, em outubro passado, o BNDES informou que avaliaria cada opera��o conforme quatro crit�rios: o avan�o f�sico da obra, o n�vel de aporte de recursos de outros financiadores, o impacto de novos desembolsos na exposi��o e risco de cr�dito do BNDES e a exig�ncia de que um termo de compliance (conformidade) fosse assinado por importador e o exportador. Os crit�rios levaram em considera��o consultas � Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) e aos demais �rg�os do sistema de apoio oficial �s exporta��es.

Segundo o BNDES, esse contrato atendeu aos quatro requisitos. At� agora, o banco j� desembolsou ao exportador brasileiro US$ 57 milh�es, cerca de 40% do total previsto.

Suspens�o

Ao todo, a medida adotada em maio pelo BNDES atingiu 47 projetos em carteira. Desses, 25 empr�stimos estavam contratados. Esse conjunto soma US$ 7 bilh�es em financiamentos, dos quais US$ 4,7 bilh�es ainda n�o haviam sido liberados. Outras 22 opera��es foram suspensas, mas n�o tinham sido contratadas. Estavam em diferentes fases de an�lise, ou seja, n�o tiveram qualquer recurso liberado.