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Estado de Minas

Secret�rio deixa cargo no governo Temer ap�s defender chacinas

'Est� havendo uma valoriza��o muito grande da morte de condenados', disse Bruno Julio, na tentativa de esclarecer a pol�mica


postado em 07/01/2017 07:29 / atualizado em 07/01/2017 07:39

"Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de pol�cia, n�? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana", disse o secret�rio de juventude (foto: Reprodu��o)

O secret�rio nacional de Juventude, Bruno Julio, se defendeu nas redes sociais ap�s receber cr�ticas acerca de uma declara��o pol�mica sobre as chacinas nos pres�dios de Roraima e Manaus, nesta sexta-feira (06/1). � jornalista Amanda Almeida, do jornal O Globo, o secret�rio disse que “tinha que fazer uma chacina por semana” nos pres�dios brasileiros. O Pal�cio do Planalto classificou o coment�rio como "infeliz" e o presidente Michel Temer aceitou o pedido de demiss�o de Bruno Julio no fim da noite desta sexta. O pr�ximo nome para o cargo deve ser uma indica��o do PMDB.

No Facebook, Julio havia tentado esclarecer o epis�dio. “O que eu quis dizer foi que embora o presidi�rio tamb�m mere�a respeito e considera��o, temos que valorizar mais o combate � viol�ncia”, diz o post. Quase 100 pessoas morreram em duas rebeli�es no Complexo Penitenci�rio An�sio Jobim, em Manaus, e na Penitenci�ria Agr�cola de Monte Cristo, em Boa Vista, a maior de Roraima, e exp�s os problemas do sistema carcer�rio no pa�s.

Bruno Julio, que � filiado ao PMDB, foi nomeado para o cargo em junho do ano passado e � filho do deputado estadual Cabo Julio (PMDB-MG). Ele � investigado por agredir a mulher em Belo Horizonte. Segundo a Pol�cia Civil, em outras duas investiga��es, ele foi acusado de les�o corporal pela ex-mulher e de ass�dio sexual por uma funcion�ria.

Confira na �ntegra a nota de esclarecimento do secret�rio:

Hoje, terminada a entrevista com a jornalista Amanda Almeida, e falando como cidad�o, em car�ter pessoal, quando fui questionado sobre a nova chacina em Roraima, eu disse o seguinte:

1. Est� havendo uma valoriza��o muito grande da morte de condenados, muito maior do que quando um bandido mata um pai de fam�lia que est� saindo ou voltando do trabalho.

2. Sou filho de policial e entendo o dilema di�rio de todas as fam�lia, quando meu pai sa�a de casa viv�amos a incerteza de saber se ele iria voltar, em raz�o do crescimento da viol�ncia.

3. O que eu quis dizer foi que, embora o presidi�rio tamb�m mere�a respeito e considera��o, temos que valorizar mais o combate � viol�ncia com mecanismos que o Estado n�o tem conseguido colocar a disposi��o da popula��o plenamente.


Bruno Julio


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