Em 36 minutos de apresenta��o ao vivo de suas propostas no Facebook, Rosso defendeu a aprova��o da reforma da Previd�ncia “sem atropelo” ou “a�odamento” e disse estar seguro de que o projeto do governo sofrer� mudan�as. “Do jeito que ela chegou n�o ser� aprovada, n�o ter� mais de 308 votos necess�rios (para aprov�-la). Ela vai sofrer altera��es”, previu. A um p�blico que chegou a pouco mais de 830 internautas acompanhando a transmiss�o, o deputado disse que a reforma tem de comportar n�o s� as demandas do governo como evitar injusti�as sociais.
Questionado se Maia deveria ser impedido de presidir a C�mara por ter nascido no Chile, Rosso disse que a Constitui��o veda reelei��o de um parlamentar ao mesmo cargo que ocupou e na mesma legislatura. Ele insistiu na realiza��o de um debate entre os candidatos � presid�ncia da C�mara, alegando que se o cargo permite que o parlamentar pode substituir o presidente da Rep�blica, a popula��o deve conhecer bem quem ocupa o posto.
Diferentemente da tradi��o na Casa, Rosso disse que resolveu lan�ar sua candidatura de forma mais simples, “sem demonstra��o de for�a” pol�tica, por considerar que a internet � o meio mais democr�tico de aproximar a sociedade dos parlamentares. Pressionado pela c�pula do PSD a desistir da candidatura em favor da recondu��o de Rodrigo Maia, Rosso fez quest�o de dizer que seu nome “representa o PSD”.
Vestido com camisa da Chapecoense, Rosso pregou a uni�o e anunciou que a bancada da sigla vai apresentar emendas para a constru��o de um museu em mem�ria das v�timas do acidente a�reo na Col�mbia. Aos internautas, Rosso pregou a aprova��o da reforma tribut�ria e disse que a Casa tem um acervo de propostas sobre o tema suficiente para levar o assunto � discuss�o. Para o parlamentar, a retomada do crescimento depende da aprova��o da reforma tribut�ria. Falando em “reforma de custos”, Rosso tamb�m defendeu mudan�as na legisla��o trabalhista para flexibilizar a modalidade de contrata��o e gerar mais empregos: “� a reforma de custos da produtividade brasileira”.
O deputado disse que a seguran�a p�blica no pa�s “est� um caos” e que os massacres acontecidos no Norte do pa�s eram “trag�dias anunciadas”, uma vez que uma CPI na C�mara investigou a situa��o nos pres�dios. Ele sugeriu a cria��o de um Minist�rio da Seguran�a P�blica para tratar do tema e tamb�m prop�s a retomada da discuss�o do projeto que reformula o Estatuto do Desarmamento.
Cr�ticas
Parlamentares do DEM est�o sendo criticados nas redes sociais porque o presidente da C�mara, Rodrigo Maia, tem buscado apoio de partidos como o PT e o PCdoB para tentar se reeleger ao cargo em fevereiro. Em mensagem no Twitter, o l�der do DEM na C�mara, deputado Pauderney Avelino (AM), pediu confian�a aos eleitores e disse que as alian�as para a disputa n�o significam que o partido “governar� com a esquerda”. “Repito: confiem em n�s e no nosso partido. Fazer composi��es � da pol�tica, n�o quer dizer que assuma compromissos de governar com a esquerda!”, afirmou.