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Estado de Minas

Maia articula 'bloc�o' para isolar o PT

Para apoiar a reelei��o do presidente da C�mara, os petistas pedem espa�o na primeira-secretaria


postado em 10/01/2017 07:25 / atualizado em 10/01/2017 09:15

O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), amea�a repetir o que fez o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em 2015 e formar um "bloc�o" de partidos da base aliada para tentar isolar o PT na disputa interna da Casa, caso o partido n�o apoie sua recondu��o ao cargo. Se o bloco for formado e Maia, eleito, os petistas ficariam mais um bi�nio sem postos na Mesa Diretora.

Para apoiar a reelei��o de Maia, o PT pediu o direito de indicar o pr�ximo primeiro-secret�rio da C�mara, esp�cie de prefeito, que cuida do or�amento da Casa. Dona da segunda maior bancada, com 57 deputados, a sigla alega que, pela proporcionalidade, tem direito ao cargo, o segundo mais cobi�ado da Mesa, sem contar a presid�ncia. O mais desejado � a primeira-vice-presid�ncia, que caber� ao PMDB, maior partido da C�mara, com 64 parlamentares.

"Nossa reivindica��o, que n�o � uma reivindica��o, � o que temos direito", afirmou o novo l�der do PT, Carlos Zarattini (SP). "Quem nos deu a segunda maior bancada foi o povo. Esses partidos t�m que entender isso."

Maia, no entanto, usa a primeira-secretaria para tentar atrair o apoio de partidos do Centr�o - grupo de 13 siglas da base aliada, entre eles PP, PR, PSD e PTB, e que tem dois candidatos a presidente da C�mara. O parlamentar fluminense ofereceu o posto em sua chapa ao PR, legenda que comanda a quinta maior bancada da Casa, com 40 deputados. Aos petistas, o presidente da C�mara ofereceu a segunda ou a terceira-secretaria.

Em um aceno ao PT, o l�der do PTB na C�mara, Jovair Arantes (GO), que vai lan�ar hoje a sua candidatura � presid�ncia da Casa, criticou a estrat�gia de Maia e disse que a sua chapa ser� a da proporcionalidade. Segundo o deputado, se ele for eleito, vai respeitar o tamanho das bancadas. "Os lugares que existem na Mesa j� s�o destinados aos partidos pol�ticos."

Para ele, seria "injusto" com os partidos ficarem sem os cargos na Mesa, j� que as regras internas da C�mara preveem que a ordem de indica��o para os cargos deve respeitar a proporcionalidade do tamanho das bancadas. "Esses cargos n�o s�o meus, s�o da Casa. N�o vou ter esse tipo de comportamento", afirmou Jovair.

Divis�o


Apesar de Maia ser de um partido da base do governo do presidente Michel Temer e ter sido um dos principais apoiadores do impeachment de Dilma Rousseff, uma parcela da bancada do PT trabalha para que o apoio ao deputado do DEM aconte�a j� no primeiro turno, para garantir que o partido n�o fique de fora da composi��o da dire��o desta vez.

Mas h� petistas que defendem, no primeiro turno da disputa, o apoio do partido a uma candidatura de oposi��o, hoje representada pelo deputado Andr� Figueiredo (PDT-CE).

Uma ala minorit�ria trabalha ainda pelo nome de Jovair, porque ele tem prometido respeitar a regra da proporcionalidade. O apoio, por�m, � considerado praticamente "imposs�vel", porque o l�der do PTB foi o relator do processo de impeachment na C�mara. A bancada petista vai se reunir no dia 17 para tentar chegar a um consenso.


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