Lideran�as do PMDB querem garantir a entrada de tr�s senadores do PTB e do DEM no partido a fim de formar uma "superbancada" no Senado. A legenda, que j� � a maior da Casa com 19 integrantes, poder� chegar a 22, caso consiga filiar os senadores Elmano F�rrer (PTB-PI), Zez� Perrella (PTB-MG) e Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Se isso acontecer, seria a maior bancada do PMDB desde a elei��o de 1998, quando o partido chegou a ter 29 senadores. H� mais de dez anos, a legenda tem mantido a maior bancada do Senado, posi��o que lhe garante direito, conforme o crit�rio da proporcionalidade partid�ria, a escolher primeiro os principais postos da Casa, como a presid�ncia e o comando da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ). Do trio, a filia��o tida como certa � a de F�rrer.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o atual l�der do partido, Eun�cio Oliveira (CE), e outras lideran�as j� acertaram a ida de F�rrer para o partido. Ele j� vinha sendo assediado pelos peemedebistas desde antes do julgamento do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff. O voto dele chegou a ser contabilizado como a favor da condena��o da petista. Contudo, ele votou por absolv�-la. A inten��o � de que, na semana anterior ao retorno do recesso, a bancada fa�a um ato p�blico de filia��o.
At� l�, continuam as conversas para levar novos senadores para o partido. Um dos que j� foram sondados � Lasier Martins (RS), que em dezembro deixou o PDT ap�s ter contrariado a orienta��o partid�ria e votado a favor da PEC do Teto e do impeachment de Dilma. As negocia��es envolvem outros senadores, cujos nomes n�o t�m sido divulgados para n�o atrapalhar eventuais acertos.
Minas
O partido tenta atrair tamb�m Perrella, o que garantiria um peemedebista senador em Minas, segundo maior col�gio eleitoral do Pa�s. A negocia��o mais dif�cil � a de Alcolumbre, uma vez que ele derrotou, na elei��o de 2014, um aliado do ex-presidente Jos� Sarney, Gilvam Borges. No Senado, ao contr�rio do que ocorre na C�mara dos Deputados, um parlamentar que muda de partido n�o corre o risco de perder o mandato.