Um dos mais antigos integrantes da for�a-tarefa da Pol�cia Federal na Lava-Jato em Curitiba, o delegado M�rcio Anselmo chegou nesta quinta-feira, 19, a publicar uma mensagem nas redes sociais na qual levantou suspeitas sobre o acidente que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. "Agora, na v�spera da homologa��o da colabora��o premiada da Odebrecht, esse 'acidente' deve ser investigado a fundo. Sinceramente, se essa not�cia se confirmar, � o pren�ncio do fim de uma era!"
Em novembro de 2014, Anselmo j� havia causado pol�mica nas redes sociais ao chamar o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva de "anta". "Algu�m segura essa anta, por favor", escreveu.
"� �bvio que h� movimentos dos mais variados tipos para frear a Lava-Jato. Penso que � at� infantil imaginar que n�o h�, isto �, que criminosos do pior tipo (conforme Minist�rio P�blico Federal afirma) resolveram se submeter � lei. Por�m, alerto: se algo acontecer com algu�m da minha fam�lia, voc�s j� sabem onde procurar. Fica o recado."
Os seguidores do filho do ministro nas redes sociais escreveram centenas de mensagens "aconselhando" ele a n�o acreditar que foi um acidente. "N�o acredite em acidente, Francisco. Foi crime premeditado", escreveu um deles.
Outro foi al�m e citou o juiz S�rgio Moro: "Imaginem o que s�o capazes de fazer com nosso her�i S�rgio Moro". Alguns mais exaltados acusaram o PT pelo crime. No Twitter, o m�sico Lob�o deu sua contribui��o para a tese ao escrever em letras mai�sculas: "APAGARAM O TEORI!".
Conhecida por suas pol�micas na internet, a advogada Jana�na Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, tamb�m entrou no debate. "Tem de investigar a queda do avi�o, sim! Queremos investiga��o transparente, feita por equipe formada por membros de v�rios �rg�os", tuitou.
O ministro estava de f�rias desde o in�cio do recesso do Judici�rio, em dezembro, mas voltaria a trabalhar esta semana. Teori estava analisando a dela��o da Odebrecht, composta pelo depoimento de 77 executivos. Ele era o ministro era respons�vel pela homologa��o da dela��o da empreiteira.