
"N�o acredito que tenha ambiente pol�tico, nem motivo, para se protelar a vota��o do indicado. Se eleito presidente, na medida do poss�vel, darei celeridade na escolha. Entendo que � preciso que o STF esteja completo para dar continuidade nos julgamentos. Acho que no m�ximo em 30 dias dever� estar conclu�da a escolha do novo ministro do STF", ressaltou Eun�cio Oliveira � reportagem.
O nome do novo ministro, de acordo com auxiliares de Temer, dever� ser anunciado apenas ap�s a presidente do STF, ministra C�rmen L�cia, definir como ser� feita a redistribui��o dos processos da Lava Jato, que tinha como relator o ministro Teori.
Entre as possibilidades prevista no regimento do Supremo est� a de que o novo ministro assuma a condu��o dos processos. Temer tem dito a aliados, por�m, que prefere aguardar um posicionamento de C�rmen L�cia, que tamb�m pode optar por redistribuir o processo entre os integrantes da segunda turma da Suprema Corte, da qual Teori fazia parte.
Ap�s o nome do novo ministro ser definido por Temer, a indica��o dever� ser encaminhada para o Senado e na sequ�ncia para vota��o na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da Casa. Durante as discuss�es previstas para ocorrerem no colegiado tamb�m deve ser realizada uma sabatina com o pretendente ao cargo de ministro.
Na avalia��o de Eun�cio Oliveira, apesar de v�rios senadores terem sido citados na Opera��o Lava Jato, n�o h� clima dentro da Casa para protelar a vota��o do novo ministro.
"Se eleito, quando a indica��o chegar no Senado, vou despachar imediatamente para a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a. Depois que passar por l�, vou colocar em vota��o no plen�rio, assim que tiver qu�rum", assegurou o peemedebista.
Principal nome na corrida pelo comando do Senado, Eun�cio Oliveira pretende intensificar nesta semana a busca por um acordo com os demais partidos para evitar que haja uma disputa no dia da elei��o, prevista para a pr�xima quinta-feira, 2. "Esta semana ser� de acertos. Mas est� tudo bem encaminhado", considerou.
Segundo ele, entre as medidas que pretende colocar em pr�tica, caso seja eleito, � a de "democratizar" a distribui��o de relatorias de projetos de interesse da Casa e do governo. "Esse � um dos eixos que estou montando. Al�m disso, se for escolhido, quero que a pauta seja definida com os l�deres, que n�o seja uma pauta fechada, uma pauta do presidente", afirmou.
Com dia e hora marcados para deixar a presid�ncia do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) promete descer da cadeira de comando e vestir o figurino de apagador de "inc�ndios" do governo na Casa. "Vamos trabalhar para que haja consenso na disputa da Mesa", afirmou Renan Calheiros � reportagem.
A articula��o para se evitar um racha na base aliada, na disputa pelo comando do Senado, conta com o respaldo do presidente Michel Temer, uma vez que poss�veis reflexos na briga por espa�os na Casa podem atrapalhar a vota��o de projetos de interesse do governo. "A partir da pr�xima ter�a-feira (24) vamos voltar � Bras�lia e conversar com todos os setores da bancada para organizar essa quest�o. Tem caminhado para n�o ter nenhum problema", ressaltou Renan.