O l�der do PMDB no Senado, Eun�cio Oliveira (CE), vem costurando nos bastidores acordos com integrantes da base aliada e da oposi��o para consolidar seu nome na elei��o para o comando da Casa prevista para ocorrer no dia 2 de fevereiro.
A a��o de Eun�cio � para tentar garantir, com o acerto de uma chapa de consenso para os outros dez cargos da Mesa Diretora do Senado, o mais amplo espectro de apoios � sua candidatura. A maior dificuldade, no entanto, est� no acerto dos cargos dos senadores do PMDB, a maior bancada da Casa, e, em especial, do atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
A elei��o para a Mesa � secreta e vence o candidato que conquistar a maioria dos votos. Estar�o em disputa a presid�ncia, duas vice-presid�ncias, quatro secretarias e os quatro suplentes para esses cargos. O regimento do Senado prev� que se deve assegurar a participa��o proporcional das representa��es e blocos parlamentares com atua��o na Casa.
� com esse respeito � proporcionalidade que Eun�cio, pr�ximo ao presidente Michel Temer, trabalha seu nome. Na �ltima reelei��o de Renan, em 2015, o PSDB e o PSB - que apoiaram a candidatura avulsa do ex-senador Luiz Henrique (PMDB-SC) - foram alijados dos cargos da Mesa.
O l�der do PMDB tem mantido conversas para fechar uma esp�cie de "chapa �nica", contemplando as maiores bancadas na Mesa Diretora. Com a futura filia��o de Elmano Ferrer (PI), hoje no PTB, o PMDB amplia a vantagem de ser a maior bancada, com 20 senadores - a Casa tem 81 parlamentares.
Nesse desenho, o PSDB, com 12 senadores, ficar� com a primeira-vice-presid�ncia. O mais cotado para assumir o posto � o atual l�der tucano, Paulo Bauer (SC). O cargo � importante por ser o substituto imediato do presidente da Casa, conduzindo, por exemplo, as vota��es de propostas em plen�rio.
O acerto prev� que o PT, terceira bancada com 10 senadores, vai optar pela primeira-secretaria, esp�cie de "prefeitura" do Senado que gerencia bilh�es de reais em recursos e contratos. Os cotados s�o Jos� Pimentel (CE), Jorge Viana (AC), atual primeiro-vice, e Paulo Rocha (PA).
H� um grupo minorit�rio no PT, contudo, que n�o deseja fechar uma chapa encabe�ada por Eun�cio, antigo aliado da presidente cassada Dilma Rousseff e que, posteriormente, apoiou o processo de impeachment da petista.
Al�m da presid�ncia, no acordo costurado por Eun�cio, o PMDB manter� a segunda-vice-presid�ncia, cargo hoje ocupado pelo presidente do partido, Romero Juc� (RR). Mas a bancada ainda n�o definiu quem ser� o indicado para o posto e tamb�m ter� de definir quem substituir� Eun�cio na lideran�a do partido e quem presidir� a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), o colegiado mais importante do Senado.
O atual presidente do Senado ainda n�o comunicou oficialmente a bancada peemedebista de que deseja ocupar a lideran�a da legenda ou a CCJ, o que tem adiado o acerto do PMDB nos postos - ao menos tr�s senadores peemedebistas querem o comando da CCJ: Edison Lob�o (MA), Eduardo Braga (AM) e Rose de Freitas (ES).
A a��o de Eun�cio � para tentar garantir, com o acerto de uma chapa de consenso para os outros dez cargos da Mesa Diretora do Senado, o mais amplo espectro de apoios � sua candidatura. A maior dificuldade, no entanto, est� no acerto dos cargos dos senadores do PMDB, a maior bancada da Casa, e, em especial, do atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
A elei��o para a Mesa � secreta e vence o candidato que conquistar a maioria dos votos. Estar�o em disputa a presid�ncia, duas vice-presid�ncias, quatro secretarias e os quatro suplentes para esses cargos. O regimento do Senado prev� que se deve assegurar a participa��o proporcional das representa��es e blocos parlamentares com atua��o na Casa.
� com esse respeito � proporcionalidade que Eun�cio, pr�ximo ao presidente Michel Temer, trabalha seu nome. Na �ltima reelei��o de Renan, em 2015, o PSDB e o PSB - que apoiaram a candidatura avulsa do ex-senador Luiz Henrique (PMDB-SC) - foram alijados dos cargos da Mesa.
'Chapa �nica'
O l�der do PMDB tem mantido conversas para fechar uma esp�cie de "chapa �nica", contemplando as maiores bancadas na Mesa Diretora. Com a futura filia��o de Elmano Ferrer (PI), hoje no PTB, o PMDB amplia a vantagem de ser a maior bancada, com 20 senadores - a Casa tem 81 parlamentares.
Nesse desenho, o PSDB, com 12 senadores, ficar� com a primeira-vice-presid�ncia. O mais cotado para assumir o posto � o atual l�der tucano, Paulo Bauer (SC). O cargo � importante por ser o substituto imediato do presidente da Casa, conduzindo, por exemplo, as vota��es de propostas em plen�rio.
O acerto prev� que o PT, terceira bancada com 10 senadores, vai optar pela primeira-secretaria, esp�cie de "prefeitura" do Senado que gerencia bilh�es de reais em recursos e contratos. Os cotados s�o Jos� Pimentel (CE), Jorge Viana (AC), atual primeiro-vice, e Paulo Rocha (PA).
H� um grupo minorit�rio no PT, contudo, que n�o deseja fechar uma chapa encabe�ada por Eun�cio, antigo aliado da presidente cassada Dilma Rousseff e que, posteriormente, apoiou o processo de impeachment da petista.
Renan
Al�m da presid�ncia, no acordo costurado por Eun�cio, o PMDB manter� a segunda-vice-presid�ncia, cargo hoje ocupado pelo presidente do partido, Romero Juc� (RR). Mas a bancada ainda n�o definiu quem ser� o indicado para o posto e tamb�m ter� de definir quem substituir� Eun�cio na lideran�a do partido e quem presidir� a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), o colegiado mais importante do Senado.
O atual presidente do Senado ainda n�o comunicou oficialmente a bancada peemedebista de que deseja ocupar a lideran�a da legenda ou a CCJ, o que tem adiado o acerto do PMDB nos postos - ao menos tr�s senadores peemedebistas querem o comando da CCJ: Edison Lob�o (MA), Eduardo Braga (AM) e Rose de Freitas (ES).