Bras�lia, 26 - PP e PRB anunciaram oficialmente nesta quinta-feira, 26, que v�o apoiar a reelei��o do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) � presid�ncia da C�mara. O an�ncio foi antecipado ao Broadcast Pol�tico (servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado) pelos presidentes dos dois partidos, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o ministro da Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os, Marcos Pereira (PRB).
Com o apoio de PP e PRB, j� s�o oito os partidos que oficializaram o apoio � recondu��o de Maia. Nas �ltimas semanas, PR, PSDB, DEM, PSB, PSD, PCdoB j� tinham anunciado que a maioria de suas bancadas votar�o em Maia. Embora ainda n�o tenha anunciado oficialmente, o PMDB tamb�m apoiar� a reelei��o de Maia, que conta com apoio velado do Pal�cio do Planalto.
Em troca do apoio � recondu��o do atual presidente da C�mara, o PP, que tem a quarta maior bancada, com 46 parlamentares, deve ganhar o direito de indicar o futuro l�der do governo na Casa. O nome mais cogitado para o posto � o do atual l�der da legenda, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PB). Atualmente, o cargo � ocupado pelo deputado Andr� Moura (PSC-SE).
Al�m da lideran�a do Executivo na C�mara, o partido deve indicar o futuro 3� secret�rio da Mesa Diretora, respons�vel por autorizar o reembolso com passagens a�reas. J� o PRB, que tem a oitava maior bancada, com 22 deputados, ter� o comando da Secretaria de Comunica��o da Casa. O partido tamb�m negocia a indica��o de um dos quatro suplentes da Mesa.
A elei��o para a presid�ncia e os outros cargos da Mesa Diretora est� marcada para o pr�ximo dia 2 de fevereiro. A vota��o � secreta. Al�m de Maia, disputa o posto o l�der do PTB, Jovair Arantes (GO), e o deputado Andr� Figueiredo (PDT-CE), �nico candidato da oposi��o. Para vencer a disputa, o candidato deve ter votos da maioria dos parlamentares presentes.
Em nota, o l�der do PRB na C�mara, M�rcio Marinho (SP), justifica que a "ampla maioria" da bancada decidiu apoiar a reelei��o de Maia porque ele re�ne "condi��es para garantir a estabilidade que a C�mara precisa em vista das importantes vota��es que dever�o acontecer nos pr�ximos dois anos".