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Estado de Minas

Ex-secret�rio que defendeu chacina em pres�dio � processado

A Comiss�o de �tica P�blica da Presid�ncia da Rep�blica resolveu processar Bruno J�lio por defender uma "chacina por semana" nos pres�dios brasileiros


postado em 30/01/2017 20:55 / atualizado em 30/01/2017 22:34

No início do mês, o então secretário da Juventude pediu demissão após repercussão da declaração dele defendendo chacinas para resolver os problemas dos presídios brasileiros(foto: Facebook/Reprodução )
No in�cio do m�s, o ent�o secret�rio da Juventude pediu demiss�o ap�s repercuss�o da declara��o dele defendendo chacinas para resolver os problemas dos pres�dios brasileiros (foto: Facebook/Reprodu��o )

A Comiss�o de �tica P�blica da Presid�ncia da Rep�blica decidiu abrir um processo para apurar a conduta do ex-secret�rio nacional da Juventude Bruno Moreira Santos, que deixou o cargo ap�s declara��es em que defendia mais chacinas nas penitenci�rias brasileiras. A decis�o foi tomada de forma un�nime pelos integrantes do colegiado, que v�o agora analisar se houve quebra de decoro por parte do ex-secret�rio enquanto ocupava a fun��o.

De acordo com o presidente da comiss�o, Mauro Menezes, o fato de Bruno Moreira Santos n�o ocupar um cargo p�blico n�o impede que ele receba, por exemplo, a puni��o de censura �tica. Segundo Menezes, o ex-secret�rio ocupava um cargo de "escal�o elevado", embora tenha sido exonerado.

"Temos que enxergar [poss�veis puni��es] como verdadeiras mensagens claras, como delibera��es que tenham sentido e que de certa forma inibam que estas condutas se repitam. Neste caso, pode haver remessa para o Minist�rio P�blico ou para outros organismos", disse Menezes.

O presidente da comiss�o disse que nas pr�ximas horas ser� definido um relator para analisar o caso e, a partir da�, o ex-secret�rio ter� dez dias para se manifestar sobre as declara��es. Diferentemente de outras delibera��es, quando a Comiss�o de �tica � provocada a abrir procedimentos investigat�rios, esse processo foi aberto pelo pr�prio colegiado, a partir da an�lise do caso pela imprensa.

No in�cio do m�s, o ent�o secret�rio, conhecido como Bruno J�lio, pediu demiss�o ap�s repercuss�es negativas de uma entrevista que ele concedeu sobre os assassinatos ocorridos durante rebeli�o em um pres�dio de Roraima.

Na ocasi�o, ele disse que “tinha que matar mais [presos], tinha que fazer uma chacina por semana”.

Viagens em voos da FAB


Mauro Menezes informou tamb�m que foram solicitadas informa��es complementares ao Minist�rio da Defesa sobre o caso que apura a conduta de ministros de Estado ao utilizarem avi�es da For�a A�rea Brasileira (FAB) sem compromissos oficiais na agenda. De acordo com Menezes, apesar de manterem o relator [Marcelo Figueiredo], os integrantes do colegiado desmembraram as informa��es em 21 diferentes processos, um para cada ministro.


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