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Estado de Minas

Eike fica calado e s� vai falar em ju�zo, diz advogado

O advogado Fernando Martins disse que seu cliente, durante o depoimento hoje � Pol�cia Federal e aos procuradores da Rep�blica, usou do direito de ficar calado


postado em 31/01/2017 22:54 / atualizado em 01/02/2017 00:04

Empresário Eike Batista deixa a sede da PF, na região portuária do Rio, após depoimento na Delegacia de Combate ao Crime Organizado e Desvio de Recursos(foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Empres�rio Eike Batista deixa a sede da PF, na regi�o portu�ria do Rio, ap�s depoimento na Delegacia de Combate ao Crime Organizado e Desvio de Recursos (foto: Fernando Fraz�o/Ag�ncia Brasil)
O empres�rio Eike Batista reservou-se ao direito de falar apenas em ju�zo durante o depoimento na tarde desta ter�a-feira na Delegacia de Combate ao Crime Organizado e Desvio de Recursos (Delecor), na sede da Superintend�ncia da Pol�cia Federal do Rio. A informa��o � do advogado Fernando Martins, que defende o empres�rio e acompanhou ao lado dele o depoimento.

“Ele n�o falou nada. Ele se reservou ao direito de falar somente em ju�zo. Na verdade o depoimento come�ou atrasado e, no procedimento normal da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico, eles t�m que fazer as perguntas e em todas elas ele responde que se reserva ao direito de falar em ju�zo, por isso que demorou. N�o foi esse tempo todo que est�o noticiando. Foi bem menos do que isso”, informou o advogado, explicando porque o empres�rio permaneceu por mais de tr�s horas na Superintend�ncia.

“Ele vai passar a limpo [dar as informa��es] em ju�zo e esclarecer o que tem a esclarecer, eventuais acusa��es. Vai falar ao longo do processo. Na verdade, n�o existe processo ainda”, completou Martins.

Eike Batista deixou as depend�ncias da PF �s 18h46, acompanhado de quatro agentes, em um carro preto sem caracteriza��o da pol�cia. Antes, pouco depois das 17h, sa�ram de l� os procuradores Eduardo El Hage e Leonardo Cardoso de Freitas, que � o coordenador do grupo do Minist�rio P�blico Federal � frente das investiga��es das opera��es Calicute e Efici�ncia. De acordo com Fernando Martins, a perman�ncia do empres�rio no local por quase duas horas depois da sa�da dos procuradores se deu em consequ�ncia de procedimentos da Pol�cia Federal.

“A� foi procedimento da Pol�cia Federal. O depoimento j� tinha acabado. Foi um procedimento interno da Pol�cia Federal, talvez de log�stica. N�o sei dizer. Quando os procuradores sa�ram, terminou o depoimento”, contou.

Pedido de habeas corpus


O advogado disse que ainda n�o h� decis�o da Justi�a Federal sobre os pedidos de habeas corpus e de transfer�ncia para uma unidade de pol�cia em Benfica. “S�o pedidos em separado. Uma peti��o pedindo que ele fique em um local em Benfica e o habeas corpus que � uma quest�o jur�dica”, explicou.

O pedido de habeas corpus, segundo Martins, foi encaminhado ao Tribunal Regional Federal e ser� analisado pelo desembargador Abel Gomes. Eike Batista est� preso desde ontem (30) na Penitenci�ria Bandeira Stampa (Bangu 9), Complexo Penitenci�rio de Gericin�, em Bangu, na zona oeste.

Preso nas investiga��es da Opera��o Efici�ncia, Eike � suspeito de lavagem de dinheiro em um esquema de corrup��o que tamb�m atinge o ex-governador do Rio S�rgio Cabral, que est� preso. Ele e o executivo Fl�vio Godinho, seu bra�o direito no grupo EBX e vice-presidente do Flamengo, s�o acusados de terem pago US$ 16,5 milh�es a Cabral em troca de benef�cios em obras e neg�cios do grupo, usando uma conta fora do pa�s.


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