
O vazamento do diagn�stico de dona Marisa, de acordo com mat�ria publicada pelo jornal o Globo, ocorreu por meio da m�dica Gabriela Munhoz, do Hospital S�rio-Liban�s, que compartilhou em um grupo de WhatsApp de ex-colegas de faculdade o resultado dos exames de dona Marisa. Nas conversas reveladas por O Globo, Ellakkis fez coment�rios sobre o tratamento dispensado a dona Marisa no S�rio-Liban�s: “Esses fdp v�o embolizar ainda por cima”, escreveu, em refer�ncia ao procedimento de provocar o fechamento de um vaso sangu�neo para diminuir o fluxo de sangue em determinado local. “Tem que romper no procedimento. Da� j� abre pupila. E o capeta abra�a ela”, escreveu Ellakkis.
O S�rio-Liban�s tamb�m comunicou o deligamento de seus quadros a m�dica Gabriela Munhoz, suspeita de divulgar em redes sociais resultados de exames da ex-primeira-dama Marisa Let�cia Lula da Silva. O Conselho Regional de Medicina do Estado de S�o Paulo (Cremesp) abriu uma sindic�ncia para apurar se houve viola��o ao C�digo de �tica por parte da profissional ou participa��o de m�dicos em supostas ofensas contra a mulher do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.
Outro caso
Este foi o segundo vazamento de resultados de exames de Marisa Let�cia em redes sociais. Na semana passada, o hospital Assun��o, em S�o Bernardo do Campo, onde a ex-primeira-dama recebeu o primeiro atendimento depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), afastou preventivamente todos os profissionais que participaram do procedimento e abriu sindic�ncia para apurar a divulga��o de v�deo e foto da tomografia � qual ela foi submetida.
O Cremesp tamb�m instaurou um procedimento para averiguar o caso. O C�digo de �tica M�dica pro�be a divulga��o de informa��es sem consentimento do paciente ou de seus familiares. A quebra do sigilo m�dico � considerada infra��o grave. Segundo o Cremesp, o resultado das sindic�ncias deve ser conhecido em at� seis meses.
"O exerc�cio da medicina deve respeitar e preservar todos os aspectos do doente: f�sico, emocional e moral, transcendendo tabus, cren�as e preconceitos, em nome da fidelidade ao compromisso de tratar e cuidar de todos, sem qualquer distin��o. Sob o juramento hipocr�tico e os princ�pios fundamentais da medicina, todo m�dico dever� 'guardar absoluto respeito pelo ser humano e atuar sempre em seu benef�cio. Jamais utilizar� seus conhecimentos para causar sofrimento f�sico ou moral, para o exterm�nio do ser humano ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade'", diz a entidade.

