Bras�lia, 04 - A briga dentro da bancada do PMDB do Senado pelo comando da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) caminha para ser resolvida no voto. Na disputa est�o nomes de peso da bancada ligados �s principais lideran�as do partido. Entre os postulantes est� o senador Edison Lob�o (MA), ligado ao ex-presidente Jos� Sarney (MA) e ao l�der do PMDB, Renan Calheiros (AL). Al�m de Lob�o tamb�m est� na lista de candidatos o senador Raimundo Lira (PB), que conta com o apoio do presidente do Senado, Eun�cio Oliveira (PMDB-CE). Correndo por fora est� a senadora Marta Suplicy (SP), que inicialmente chegou a ser cotada para a segunda vice-presid�ncia do Senado, cargo ocupado por Jo�o Alberto (MA), senador maranhense tamb�m ligado � Sarney e Renan. "Vou buscar uma concilia��o interna at� a und�cima hora entre os senadores. Acho que � poss�vel. Se n�o for, vamos para solu��o democr�tica do voto", afirmou Calheiros ao Estad�o neste s�bado.
O vencedor da disputa ser� respons�vel, entre outras atividades, por conduzir a sabatina e vota��o do pr�ximo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que dever� ser escolhido pelo presidente Michel Temer para o lugar de Teori Zavascki, morto em acidente a�reo no �ltimo dia 19. O novo ministro do STF ser� o revisor dos processos da Opera��o Lava Jato, no plen�rio da Suprema Corte. Tamb�m dever� entrar na agenda da CCJ a sabatina do pr�ximo procurador-geral da Rep�blica, uma vez que o mandado do atual PGR, Rodrigo Janot, expira no pr�ximo m�s de setembro. A institui��o � respons�vel por conduzir parte das investiga��es da Lava Jato, que tem como principal alvo congressistas envolvidos em esquemas de desvios na Petrobras.
Apesar de ser citado nas investiga��es, Edison Lob�o considera que isso n�o o impede de concorrer ao comando do colegiado. "E quantos tamb�m n�o foram citados. N�o sou denunciado de nada", ressaltou.