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Estado de Minas

Gilmar Mendes critica 'alongadas pris�es' da Lava-Jato


postado em 07/02/2017 17:13 / atualizado em 07/02/2017 18:33

(foto: Carlos Humberto/SCO/STF)
(foto: Carlos Humberto/SCO/STF)

Ap�s a indica��o de Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes fez cr�ticas � condu��o da Opera��o Lava-Jato na primeira inst�ncia.

"Temos um encontro marcado com as alongadas pris�es que se determinam em Curitiba. Temos que nos posicionar sobre esse tema, que conflita com a jurisprud�ncia que constru�mos ao longo desses anos", disse Gilmar. A declara��o foi dada nesta ter�a-feira no primeiro julgamento de processos da Lava-Jato ap�s o sorteio que definiu o ministro Edson Fachin como relator.

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Nesta ter�a-feira, Fachin votou por negar um recurso apresentado pela defesa do ex-assessor do Partido Progressista Jo�o Cl�udio Genu, condenado a oito anos e oito meses de pris�o por corrup��o e associa��o criminosa.

O julgamento do recurso de Genu foi feito na Segunda Turma do STF, colegiado que re�ne, al�m de Fachin, os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Gilmar Mendes. Por unanimidade, o recurso de Genu foi rejeitado pela turma, que fez a sua primeira sess�o do ano nesta ter�a-feira.

A defesa de Genu entrou no STF com um recurso contra decis�o do ministro Teori Zavascki, que negou em 1º de dezembro do ano passado o seguimento da reclama��o. Para os advogados da defesa, o juiz federal S�rgio Moro teria usurpado as compet�ncias do STF, por conduzir investiga��o contra Genu envolvendo fatos que j� estariam sendo apurados em inqu�ritos que tramitam na Suprema Corte.

� �poca, Teori destacou que os elementos referentes a Genu nas investiga��es foram enviados � primeira inst�ncia, n�o sendo portanto o ex-assessor investigado no �mbito do STF. No julgamento desta ter�a-feira, Fachin e os demais colegas de turma mantiveram o entendimento de Teori.

"Embora seja poss�vel a exist�ncia de correla��o entre os objetos mencionados, portanto, nas investiga��es conduzidas no contexto deste Supremo e dos fatos sujeitos ao crivo do ju�zo da vara federal de Curitiba, essa circunst�ncia por si s� n�o permite concluir pela usurpa��o da compet�ncia desta Corte", defendeu Fachin.

"O fato de (Genu) ter sido mencionado, ouvido ou at� mesmo alvo de dilig�ncias, n�o lhe confere automaticamente a condi��o de investigado (no STF)", disse Fachin.

Durante o julgamento, o ministro Celso de Mello defendeu o mesmo posicionamento. "O encontro fortuito de elementos de informa��o contra a parte ora recorrente n�o significa que tenha sido Genu investigado no �mbito desta Corte, sendo certo que a remessa dos elementos de informa��o nos autos referentes a esse inqu�rito deu-se em um momento inicial das investiga��es em curso naquele procedimento investigat�rio", disse o decano da Corte.


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