No encontro realizado com integrantes da bancada do PSDB, Moraes, que at� a v�spera da reuni�o estava filiado � legenda, apresentou um levantamento, que aponta que ao menos 30% dos indicados para a Suprema Corte, nos �ltimos 20 anos, t�m um hist�rico de atua��o partid�ria e/ou no governo da ocasi�o.
Os dados, segundo relatos, servir� de base para o ministro se defender de poss�veis ataques da oposi��o que o acusa de, uma vez no STF, ficar � servi�o do PSDB e do presidente Michel Temer, respons�vel por sua indica��o.
Na sa�da do gabinete, o presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), tamb�m minimizou o fato de Moraes antes de ser indicado para o STF, ocupar o Minist�rio da Justi�a, subordinado a Temer. Ao falar do tema, o tucano mencionou o hist�rico do ministro Celso de Mello, decano da Corte. "Ele assessorou diretamente o presidente Jos� Sarney at� o momento da sua indica��o. Isso faz dele um ministro menor naquela corte? Pelo contr�rio. Servir ao governo � participar da vida democr�tica. Isso deve ser louvado. N�o podemos cair na cantilena oposicionista, que desconsidera o passado de indica��es do pr�prio PT para fazer esse tipo de acusa��es", disse.
Cunha
Moraes tamb�m j� tem se preparado sobre outro ponto pol�mico: o fato de ter sido advogado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Opera��o Lava Jato, em uma a��o em que o deputado cassado era acusado de usar documento falso e foi absolvido. Entre os argumentos ensaiados por Moraes est� o de que, como advogado, ele estava exercendo o direito constitucional de defesa.
Antes do encontro com os tucanos, Moraes tamb�m foi pedir apoio para o presidente do Senado, Eun�cio Oliveira (PMDB-CE), e para o l�der do PMDB, senador Renan Calheiros (AL).