
O governador do Rio, Luiz Fernando Pez�o (PMDB), defendeu na manh� desta quinta-feira, em entrevista � R�dio Estad�o, sua gest�o e as contas de sua campanha e de seu vice, Francisco Dornelles (PP). Pez�o afirmou que ir� recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da decis�o do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) que cassou seus mandatos por abuso de poder econ�mico e pol�tico, em raz�o de irregularidades na presta��o de contas de campanha.
O governador disse que nunca teve problemas com a Justi�a e est� � disposi��o para prestar todos os esclarecimentos. Tamb�m afirmou que cumpriu a lei na campanha eleitoral, pois ela permitia a doa��o de empresas. "Tudo foi devidamente declarado na minha campanha", reiterou.
Crise
O peemedebista disse que a grave crise financeira que atinge o Rio de Janeiro � a mesma que afeta outras unidades da Federa��o. "Tenho falado com os 27 governadores, alguns foram salvos pela lei de repatria��o, se n�o fosse a repatria��o, muitos n�o teriam se salvado", afirmou, destacando que est� "lutando muito" e depende da ajuda do governo federal. De acordo com o governador, o Estado perdeu 1/3 de sua arrecada��o com a crise da Petrobras.
A respeito da amea�a de greve da pol�cia do Rio, a exemplo do que ocorre no Esp�rito Santo, Pez�o afirmou que concedeu aumento � categoria em 2014 e que foi paga uma das seis parcelas do aumento na quarta-feira. "H� diversos Estados parcelando sal�rio dos servidores, n�s estamos pagando primeiro as �reas de seguran�a p�blica e educa��o", explicou.
Pez�o disse tamb�m � R�dio Estad�o que o Tribunal de Contas do Estado aprovou os editais de obras realizadas por sua gest�o e que a pr�pria Pol�cia Federal realizou investiga��es que foram posteriormente arquivadas.
Ao falar sobre a crise que atinge o Maracan�, Pez�o destacou que as obras do est�dio foram concessionadas e ele n�o pode simplesmente "tirar a empresa na canetada" porque isso iria provocar uma crise jur�dica e de confian�a.
Opera��o Calicute
Indagado sobre sua rela��o com o ex-governador S�rgio Cabral (PMDB), preso e indiciado por suspeita de lavagem de dinheiro, corrup��o e organiza��o criminosa em desdobramento da Opera��o Calicute, desdobramento da Lava Jato, o governador do Rio disse que apesar de serem muito amigos, nunca participou da vida pessoal do correligion�rio. "N�o sou eu quem vai julgar Cabral", disse, reiterando que essa � uma fun��o da Justi�a.
