Ele afirmou, nesta quinta-feira, 9, que o fim do sigilo n�o � o ideal para as investiga��es, porque possibilitam a destrui��o de provas, mas mesmo assim considera que a abertura das dados "� melhor para que toda a sociedade saiba o que foi citado".
"Talvez seja at� melhor levantar o sigilo para todos n�s sabermos quais s�o os fatos revelados", comentou o procurador, que participou de um debate em S�o Paulo sobre o pacote anticorrup��o na C�mara Americana de Com�rcio Brasil-Estados Unidos (Amcham).
O procurador tamb�m mandou um recado aos pol�ticos, ao falar da colabora��o da empreiteira, dizendo que muitos reagem de forma excessiva mesmo n�o sabendo se est�o citados nas colabora��es da Odebrecht. "H� muitos pol�ticos que n�o sabem se est�o na lista e est�o reagindo excessivamente, pode ser que eles n�o estejam l�, podem estar agindo a mando de interesse de outros pol�ticos”, disse.
Ele destacou que a abertura do sigilo � "uma opini�o" e que tal decis�o cabe ao Supremo Tribunal Federal, inst�ncia que det�m atribui��o constitucional de investigar pol�ticos com foro privilegiado.
Durante o debate, Santos Lima falou que a colabora��o premiada se tornou a principal t�cnica de investiga��o no Pais. "N�o � totalmente moral, entretanto � eficaz e funciona, n�s precisamos ter solu��es que funcionem", disse. Ele afirmou que n�o � totalmente moral fazer acordo de colabora��o com criminosos, mas que a pr�tica traz resultados no combate � corrup��o.