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Estado de Minas

Plano para sa�de de BH prev� R$ 1,6 bi para 123 obras em quatro anos

A prefeitura apresentou as propostas e o prefeito Alexandre Kalil disse que ir� a Bras�lia buscar recursos para a execu��o


postado em 10/02/2017 06:00 / atualizado em 10/02/2017 07:28

A Prefeitura de Belo Horizonte apresentou nesta quinta-feira um plano de 123 obras or�ado em R$ 1,65 bilh�o para os pr�ximos quatro anos. As interven��es ser�o feitas no setor de saneamento, drenagem, manuten��o e interesse social – incluindo a conten��o de inunda��es em �reas de risco e melhorias em vilas e favelas da capital.

De acordo com a Secretaria de Obras, R$ 660 milh�es ser�o aplicados j� neste ano, a partir do m�s que vem. O maior volume de recursos (97%) vir� de contratos com a Uni�o, Caixa Econ�mica Federal e Banco do Brasil. Os 3% restantes est�o assegurados no caixa do munic�pio.

Do total de obras, 74 ser�o realizadas em vilas e aglomerados, contemplando urbaniza��o de vias, moradias populares, saneamento e conten��es de encostas. Nesses locais vivem hoje 983 fam�lias, que ser�o reassentadas pela prefeitura. J� os investimentos em drenagem e saneamento ser�o aplicados na preven��o e combate a inunda��es. As obras ser�o feitas no C�rrego dos Pintos, Bacia de Deten��o do Bairro das Ind�strias e a segunda etapa do C�rrego do Leit�o.

Ainda neste ano ser�o iniciadas as obras de drenagem dos c�rregos Pampulha, Cachoeirinha e On�a, beneficiando cerca de 145 mil habitantes. Ao longo do ano tamb�m ser�o feitos os estudos sobre as bacias do Vilarinho e Nado – com a expectativa de in�cio das obras em 2018. Outra meta da PBH � a recupera��o e manuten��o de galerias pluviais, de bacias de deten��o e conten��o, e o desassoreamento da Lagoa da Pampulha.

 

Kalil cobra R$ 200 milh�es da Uni�o

 

Em busca de R$ 200 milh�es, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), desembarca em Bras�lia na semana que vem para cobrar “humildemente” do governo federal o dinheiro que deveria ter chegado aos cofres da capital no ano passado. O argumento do munic�pio � que o or�amento aprovado para 2016 previa a destina��o de R$ 2,6 bilh�es para a aplica��o na sa�de, mas a Uni�o repassou um total de R$ 2,4 bilh�es.

Agora, a PBH quer o restante da verba para aplicar em consultas e cirurgias eletivas na capital. “N�o estamos aqui peitando, amea�ando, nada. Mas n�s n�o concordamos que se d� um cheque de presente para o Rio de Janeiro, de R$ 400 milh�es, para cirurgias, enquanto se deve a uma cidade que economizou, e n�o fez farra com o dinheiro, R$ 200 milh�es do ano passado”, afirmou o prefeito nesta quinta-feira pela manh�, durante entrevista coletiva � imprensa para passar um balan�o do setor da sa�de na capital.

Alexandre Kalil se referia ao an�ncio feito no �ltimo dia 30 pelo ministro da Sa�de, Ricardo Barros, da destina��o de R$ 400 milh�es para auxiliar a Prefeitura do Rio de Janeiro a reduzir as filas de espera para atendimento m�dico na rede p�blica. Os recursos s�o provenientes de emendas parlamentares e do credenciamento de servi�os permanentes de sa�de.

A verba pleiteada por Belo Horizonte, segundo o prefeito, ser� destinada justamente para a realiza��o de consultas e cirurgias eletivas, cuja fila de espera � hoje de 29 mil pessoas – muitas delas do interior do estado.

O secret�rio de Sa�de, Jackson Pinto, ressaltou que um recadastramento j� est� sendo feito pela PBH, e a expectativa � de que o n�mero de pessoas em busca desse tipo de atendimento n�o passe hoje de 15 mil. At� que mais dinheiro venha, o prefeito alega que vem promovendo cortes em cargos e custeio para n�o faltar verba para a sa�de.

Al�m disso, a equipe de governo j� discute com hospitais privados que t�m d�vidas com a PBH – referentes, por exemplo, a impostos – uma forma de quitar seus d�bitos por meio da presta��o de servi�o de atendimento m�dico. O volume dessa d�vida e quem s�o os hospitais devedores, no entanto, n�o foram anunciados pelo secret�rio. Tabela do SUS Al�m da regulariza��o nos repasses, o secret�rio de Sa�de cobrou um reajuste na tabela do Sistema �nico de Sa�de (SUS) aplic�vel aos hospitais filantr�picos.

Os valores, bem abaixo do mercado, acabam inviabilizando a realiza��o dos procedimentos. Levantamento realizado em 2016 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) mostrou que mais de 1,5 mil procedimentos hospitalares inclu�dos na tabela SUS j� estavam com valores ultrapassados.

Tamb�m foi anunciada a cria��o do Comit� Gestor de Qualidade e Compliance, grupo composto por representantes da prefeitura e de hospitais p�blicos para discutir medidas para a melhoria no atendimento m�dico. “Faremos um levantamento do dia a dia, como cortar custos, como maximizar o atendimento � popula��o”, explicou o secret�rio.


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