Na sigla comunista, h� hoje pelo menos tr�s nomes que se colocam como futuros presidenci�veis. O considerado mais forte � o do ex-ministro Aldo Rebelo. Atualmente sem cargo p�blico, Rebelo, de 60 anos, j� foi presidente da C�mara dos Deputados e ocupou v�rios minist�rios relevantes durante os governos do PT, entre eles, Defesa, Esporte, Ci�ncia e Tecnologia e Rela��es Institucionais. Aldo, por�m, resiste a encampar a ideia.
Outro nome defendido � o do atual governador do Maranh�o, Fl�vio Dino. A avalia��o � de que Dino tem uma boa interlocu��o com a oposi��o - o PSDB, por exemplo, � de sua base aliada no Estado. H� ainda quem defenda o nome da deputada federal Jandira Feghali (RJ), que foi candidata a prefeita do Rio de Janeiro pelo partido e j� foi l�der da oposi��o na C�mara.
Fisionomia
A avalia��o de l�deres do PCdoB � de que o ciclo pol�tico marcado pela polariza��o entre o PT e PSDB se encerrou. Nesse cen�rio, ap�s a Opera��o Lava Jato de diante da crise econ�mica, acreditam que o eleitor vai exigir “outro caminho”. Por isso, a inten��o � assumir uma “fisionomia pr�pria”, desassociada do PT.
No Congresso, o partido vem dando demonstra��es de descolamento dos petistas. Na elei��o para a Mesa Diretora da C�mara, em uma decis�o pragm�tica, a legenda fez quest�o de fechar apoio � reelei��o do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), antes do PT. Na disputa, os petistas apoiaram oficialmente o deputado Andr� Figueiredo (PDT-CE), que acabou em terceiro lugar, com 59 votos.
“Estamos com a avalia��o de que vivemos uma fragmenta��o razo�vel no nosso campo pol�tico. E num ambiente desses de crise pol�tica, com fortes ares de crise institucional, como muita instabilidade, ao contr�rio de buscar um caminho na defensiva, avaliamos que vale muito a afirma��o de um pensamento para o Pa�s”, afirmou a presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos (PE).