
O ex-prefeito Marcio Lacerda divulgou uma nota nesta quarta-feira em que acusa o vereador Pedro Patrus (PT) de “faltar com a verdade” em rela��o a auditoria realizada na sua gest�o nas contas do transporte p�blico da capital.
De acordo com a nota, a auditoria foi publicada no site da BHTrans em 28 de mar�o de 2014 e o relat�rio final amplamente divulgado pela imprensa.
“Este relat�rio inclusive foi apresentado e entregue ao Minist�rio P�blico do Estado de Minas Gerais no dia 26 de marco daquele mesmo ano em uma reuni�o que contou com a presen�a do Procurador de Justi�a do Estado e outros quatro Promotores de Justi�a”, diz trecho da nota.
Nessa ter�a-feira, o vereador Pedro Patrus disse que o levantamento feito na gest�o de Lacerda “n�o serviu para nada” e os parlamentares n�o tiveram acesso aos documentos ou �s informa��es apuradas.
Ele fez a afirma��o ao comentar an�ncio do prefeito Alexandre Kalil de que a auditoria aberta nas empresas de transporte "ser� acompanhada pelos vereadores e movimentos sociais”.
Ainda segundo a nota, no site da BHTrans o cidad�o pode ter acesso ao edital de concorr�ncia de 2008, contratos originais e termos aditivos feitos com as concession�rias de transporte coletivo, relat�rios de revis�o tarif�ria, dados regenciais, entre outros.
PT
Sobrou at� para o governador Fernando Pimentel (PT). Na nota, Lacerda lembrou que o contrato em vigor com o sistema de transporte coletivo de Belo Horizonte foi elaborado e assinado em 2008, durante a gest�o de Pimentel, “ que � do PT, o mesmo partido do vereador”.“Ao faltar com a verdade novamente, mais uma vez o vereador demonstra que s� sabe fazer do seu mandato um palanque para uma oposi��o destrutiva e mentirosa”, termina o texto.
Pedro Patrus voltou a criticar nesta quarta-feira a falta de transpar�ncia no processo feito durante a gest�o Lacerda.
“N�o foi feita uma auditoria. Basta verificarmos que ningu�m teve acesso aos documentos. Teve um custo de R$ 1,5 milh�o e n�o avan�ou em nada nos esclarecimentos necess�rios. Foram solicitados documentos das empresas, mas elas mandaram o que quiseram. N�o houve qualquer investiga��o maior, infelizmente”, afirmou Patrus, que elogiou Kalil.