S�o Paulo, 19/02/2017, 19 - O Partido Republicano Brasileiro (PRB) negou, em nota divulgada neste domingo, que o ministro Marcos Pereira, presidente nacional licenciado da sigla, tenha recebido da Odebrecht dinheiro de caixa 2 para a campanha de 2014.
Segundo mat�ria publicada na edi��o deste domingo pelo jornal
O Estado de S.Paulo
, depoimento que integra a dela��o da empreiteira na Lava Jato cita Marcos Pereira como negociador de um repasse de R$ 7 milh�es da Odebrecht para o PRB na campanha de 2014. Os recursos, entregues em dinheiro vivo, compraram apoio do partido � reelei��o da ex-presidente Dilma Rousseff.
A informa��o � recha�ada pelo PRB, que argumenta que a mat�ria "adotou palavras unilaterais de dela��o premiada" cujo sigilo n�o foi levantado pela Justi�a, o que, segundo o partido, levou a cita��es de "frases gen�ricas que n�o t�m forma ou conte�do de prova".
O PRB lembra que, � �poca da campanha, tinha apenas oito deputados federais e o menor tempo de televis�o entre os partidos que apoiaram Dilma. Ressalta ainda que a conven��o que definiu o apoio ao PT aconteceu nas �ltimas horas do �ltimo dia poss�vel.
De acordo com a nota, Marcos Pereira, nomeado ministro da Ind�stria, Com�rcio e Servi�os, quando Michel Temer assumiu ainda interinamente a presid�ncia da Rep�blica, tentou at� o fim levar o PRB a outro projeto, o que acabou n�o acontecendo por quest�es conjunturais.
O partido diz que Pereira esteve na sede da Odebrecht por duas vezes para tratar de doa��es de campanha dentro da lei, quando as regras eleitorais ainda permitiam arrecadar recursos empresariais. "No entanto, nenhum valor foi destinado ao partido", aponta a nota do PRB.