Senten�as dos tribunais su��os confirmam que o senador Edison Lob�o (PMDB-MA) est�o entre os pol�ticos brasileiros que "fazem parte de uma investiga��o" por corrup��o. Os documentos tamb�m apontam que contas secretas na Su��a em nome dos dois filhos do senador foram bloqueadas. O Minist�rio P�blico da Su��a confirmou que as contas est�o em nome de Edison Lob�o Filho e M�rcio Lob�o, alvo j� da Pol�cia Federal no Brasil.
De acordo com senten�as dos tribunais su��os de 15 de julho de 2015, dela��es premiadas no �mbito da Lava Jato "revelou um vasto sistema de corrup��o, de financiamento de partidos e de lavagem de dinheiro". "Partidos pol�ticos e empresas fazem parte da investiga��o. Entre as pessoas est� Edison Lob�o. Seus dois filhos, Edison Lob�o Filho e M�rcio Lob�o tamb�m s�o alvos da investiga��o brasileira", indicou a senten�a.
As suspeitas s�o de que essas contas receberam dep�sitos de origem criminosa. De forma preventiva, os recursos est�o bloqueados em mais de uma conta desde 2015 e um processo criminal foi lan�ado contra ambos. "Podemos informar que o Escrit�rio do Procurador-Geral da Su��a abriu processo criminal em fevereiro de 2015", indicou o MP em um comunicado. "Nesse contexto, o Procuradoria Geral congelou contas banc�rias", declarou. Uma delas estaria em nome de Edison Lob�o Filho. A outra estaria "em nome de seu irm�o", indicou o MP su��o e numa refer�ncia M�rcio Lob�o.
"A investiga��o su��a est� em andamento", completou a procuradoria, sem informar os valores congelados. O Minist�rio P�blico Federal j� indicou que vai pedir coopera��o dos su��os para obter os dados.
Lob�o atua como presidente da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a do Senado. Mas foi citado nas dela��es da Lava-Jato.
A reportagem apurou que as contas n�o est�o em nome do senador, mas a pessoas e empresas ligadas a ele. O que chamou a aten��o dos investigadores � que parte das transfer�ncias ocorreu com a movimenta��o de somas de dinheiro sem qualquer tipo de justificativa, o que acendeu os sinais de alerta entre os servi�os de monitoramento.
Segundo a apura��o do jornal, foi o pr�prio banco usado que, diante do surgimento do nome de Lob�o entre os citados nas dela��es da Lava Jato, optou por comunicar �s autoridades su��as a exist�ncias das contas.
Agora, elas est�o sendo investigadas diante da suspeita de que tenham sido usadas para receber dinheiro de propina no setor el�trico, em especial no que se refere � usina de Belo Monte.
Nos �ltimos meses, os dois filhos de Lob�o usaram todos os mecanismos legais para impedir que os dados relacionados com as contas fossem enviados ao Brasil e, assim, usados em um eventual processo no Pa�s.
A reportagem apurou que, por duas vezes, os tribunais su��os rejeitaram os recursos apresentados pelos donos das contas. Numa das decis�es, os advogados alegaram que n�o existem provas de que o dinheiro tenha origem suspeita e que a medida � desproporcional. Os ju�zes, por�m, rejeitaram o argumento.
Outro argumento era de que o banco que tomou a decis�o do congelamento n�o havia informado de forma adequada os filhos do senador. A tese tamb�m foi derrubada.
Ainda assim, o processo est� em andamento na Su��a e, portanto, os documentos e extratos n�o foram repassados aos procuradores brasileiros. O Minist�rio P�blico da Su��a optou por manter bloqueadas as contas at� que seja esclarecida a origem.
Esgotados todos os procedimentos legais, a esperan�a de procuradores brasileiros � de que o caso seja enviado ao Brasil, assim como ocorreu no processo do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). N�o tendo resid�ncia na Su��a e nem v�nculos com o pa�s, os suspeitos teriam maiores chances de serem punidos.
Para que haja uma repatria��o do dinheiro, por�m, os envolvidos precisam ser condenados em �ltima inst�ncia ou fechar um acordo de dela��o premiada em que estejam de acordo a devolver os recursos.
De acordo com senten�as dos tribunais su��os de 15 de julho de 2015, dela��es premiadas no �mbito da Lava Jato "revelou um vasto sistema de corrup��o, de financiamento de partidos e de lavagem de dinheiro". "Partidos pol�ticos e empresas fazem parte da investiga��o. Entre as pessoas est� Edison Lob�o. Seus dois filhos, Edison Lob�o Filho e M�rcio Lob�o tamb�m s�o alvos da investiga��o brasileira", indicou a senten�a.
As suspeitas s�o de que essas contas receberam dep�sitos de origem criminosa. De forma preventiva, os recursos est�o bloqueados em mais de uma conta desde 2015 e um processo criminal foi lan�ado contra ambos. "Podemos informar que o Escrit�rio do Procurador-Geral da Su��a abriu processo criminal em fevereiro de 2015", indicou o MP em um comunicado. "Nesse contexto, o Procuradoria Geral congelou contas banc�rias", declarou. Uma delas estaria em nome de Edison Lob�o Filho. A outra estaria "em nome de seu irm�o", indicou o MP su��o e numa refer�ncia M�rcio Lob�o.
"A investiga��o su��a est� em andamento", completou a procuradoria, sem informar os valores congelados. O Minist�rio P�blico Federal j� indicou que vai pedir coopera��o dos su��os para obter os dados.
Lob�o atua como presidente da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a do Senado. Mas foi citado nas dela��es da Lava-Jato.
A reportagem apurou que as contas n�o est�o em nome do senador, mas a pessoas e empresas ligadas a ele. O que chamou a aten��o dos investigadores � que parte das transfer�ncias ocorreu com a movimenta��o de somas de dinheiro sem qualquer tipo de justificativa, o que acendeu os sinais de alerta entre os servi�os de monitoramento.
Segundo a apura��o do jornal, foi o pr�prio banco usado que, diante do surgimento do nome de Lob�o entre os citados nas dela��es da Lava Jato, optou por comunicar �s autoridades su��as a exist�ncias das contas.
Agora, elas est�o sendo investigadas diante da suspeita de que tenham sido usadas para receber dinheiro de propina no setor el�trico, em especial no que se refere � usina de Belo Monte.
Nos �ltimos meses, os dois filhos de Lob�o usaram todos os mecanismos legais para impedir que os dados relacionados com as contas fossem enviados ao Brasil e, assim, usados em um eventual processo no Pa�s.
A reportagem apurou que, por duas vezes, os tribunais su��os rejeitaram os recursos apresentados pelos donos das contas. Numa das decis�es, os advogados alegaram que n�o existem provas de que o dinheiro tenha origem suspeita e que a medida � desproporcional. Os ju�zes, por�m, rejeitaram o argumento.
Outro argumento era de que o banco que tomou a decis�o do congelamento n�o havia informado de forma adequada os filhos do senador. A tese tamb�m foi derrubada.
Ainda assim, o processo est� em andamento na Su��a e, portanto, os documentos e extratos n�o foram repassados aos procuradores brasileiros. O Minist�rio P�blico da Su��a optou por manter bloqueadas as contas at� que seja esclarecida a origem.
Futuro
Esgotados todos os procedimentos legais, a esperan�a de procuradores brasileiros � de que o caso seja enviado ao Brasil, assim como ocorreu no processo do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). N�o tendo resid�ncia na Su��a e nem v�nculos com o pa�s, os suspeitos teriam maiores chances de serem punidos.
Para que haja uma repatria��o do dinheiro, por�m, os envolvidos precisam ser condenados em �ltima inst�ncia ou fechar um acordo de dela��o premiada em que estejam de acordo a devolver os recursos.