Passados sete meses do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o PT e outros partidos e organiza��es de esquerda ainda tentam encontrar o melhor caminho para se reerguer. Mas, embora cambaleante, a esquerda est� se deleitando nas redes sociais com as diverg�ncias que pipocaram nos �ltimos dias entre grupos de direita e alguns de seus simpatizantes, em rela��o aos protestos em defesa da Lava-Jato e contra a corrup��o, marcados para 26 de mar�o.
"Est� divertid�ssimo acompanhar a pol�mica, ou melhor, o barraco", escreveu o jornalista Altamiro Borges, respons�vel pelo Blog do Miro e um entusiasmado defensor da tese do golpe, num post reproduzido pelo site Brasil 247, um dos mais populares entre os grupos de esquerda.
O bate-boca, que descambou para o campo das ofensas pessoais e poder� chegar � Justi�a, envolve dois jornalistas identificados com a "nova direita" que surgiu no Pa�s nos �ltimos anos, � margem dos partidos pol�ticos tradicionais, mas extrapola as idiossincrasias das reda��es. De um lado, est� Reinaldo Azevedo, colunista do site da revista Veja e profissional de outros ve�culos de comunica��o, que vem se manifestando de forma veemente contra a realiza��o dos novos protestos. De outro, Joice Hasselmann, ex-�ncora da TVeja, o canal de v�deo da revista, que apoia as manifesta��es, convocadas pelos principais grupos que organizaram os protestos pelo impeachment - o Vem pra Rua, o Movimento Brasil Livre e o Revoltados Online.
Diante da posi��o de Azevedo, que chamou apoiadores das manifesta��es de "direita xucra" e afirmou que eles v�o favorecer o reerguimento da esquerda e a candidatura de Lula � Presid�ncia, em 2018, Joice Hasselmann publicou um v�deo de oito minutos no Facebook em que perguntava o que tinha acontecido com "o nosso Reinaldo". No v�deo, Joice cobrava uma mudan�a de posi��o do ex-colega da Veja, que teme a transforma��o dos protestos num "fora Temer".
Azevedo reagiu por meio de um v�deo de 24 minutos publicado no site da r�dio Jovem Pan. Ele refor�ou sua posi��o contr�ria �s manifesta��es, disse que sentia "vergonha" dos tempos em que participava de programas da TVeja ao lado de Joice e chamou-a de "doida", "bruta", "ser obscuro" e "coitada intelectual". "Voc� � uma pessoa muito f�sica, que gosta de encurtar dist�ncia", afirmou.
Depois disso, novos golpes foram desferidos, de um lado e de outro. O v�deo de Joice tinha, at� esta quinta-feira, 23, 226 mil visualiza��es. O de Azevedo, 210.490. Joice, assim como Azevedo, n�o respondeu aos contatos do Estado, mas afirmou, em mensagem no Twitter: "Agora � Justi�a", dando a entender que levar� o caso aos Tribunais.
O economista Rodrigo Constantino, presidente do Instituto Liberal do Rio de Janeiro e defensor em tempo integral das ideias do livre mercado, com pitadas de conservadorismo, saiu em apoio a Joice, no Facebook e no Twitter. H� meses, Constantino vem publicando posts em que faz o mesmo tipo de questionamento de Joice, um deles, publicado no in�cio de fevereiro, intitulado Voc� est� bem, Reinaldo Azevedo?. "A quest�o que ele levanta em rela��o �s manifesta��es � importante, mas poderia ter respondido com eleg�ncia", disse ao Estado.
O editor Carlos Andreazza, da editora Record, respons�vel pela publica��o de alguns dos livros de Azevedo e de outros autores da "nova direita", declarou apoio �s suas ideias . Em artigo publicado no jornal O Globo, intitulado A quem interessa o 26 de mar�o?, Andreazza mostrou sua preocupa��o com "a criminaliza��o da atividade pol�tica" e reafirmou os argumentos de Azevedo, de que isso tende a beneficiar Lula e as esquerdas. "Num cen�rio de terra arrasada, em que os partidos s�o comparados ao PCC, em que todos s�o bandidos, s� quem pode se fortalecer � o pior entre os piores", afirmou. "Concordo com a s�ntese do Reinaldo Azevedo: se todos os pol�ticos s�o iguais, Lula � o melhor."
"Est� divertid�ssimo acompanhar a pol�mica, ou melhor, o barraco", escreveu o jornalista Altamiro Borges, respons�vel pelo Blog do Miro e um entusiasmado defensor da tese do golpe, num post reproduzido pelo site Brasil 247, um dos mais populares entre os grupos de esquerda.
O bate-boca, que descambou para o campo das ofensas pessoais e poder� chegar � Justi�a, envolve dois jornalistas identificados com a "nova direita" que surgiu no Pa�s nos �ltimos anos, � margem dos partidos pol�ticos tradicionais, mas extrapola as idiossincrasias das reda��es. De um lado, est� Reinaldo Azevedo, colunista do site da revista Veja e profissional de outros ve�culos de comunica��o, que vem se manifestando de forma veemente contra a realiza��o dos novos protestos. De outro, Joice Hasselmann, ex-�ncora da TVeja, o canal de v�deo da revista, que apoia as manifesta��es, convocadas pelos principais grupos que organizaram os protestos pelo impeachment - o Vem pra Rua, o Movimento Brasil Livre e o Revoltados Online.
Diante da posi��o de Azevedo, que chamou apoiadores das manifesta��es de "direita xucra" e afirmou que eles v�o favorecer o reerguimento da esquerda e a candidatura de Lula � Presid�ncia, em 2018, Joice Hasselmann publicou um v�deo de oito minutos no Facebook em que perguntava o que tinha acontecido com "o nosso Reinaldo". No v�deo, Joice cobrava uma mudan�a de posi��o do ex-colega da Veja, que teme a transforma��o dos protestos num "fora Temer".
Azevedo reagiu por meio de um v�deo de 24 minutos publicado no site da r�dio Jovem Pan. Ele refor�ou sua posi��o contr�ria �s manifesta��es, disse que sentia "vergonha" dos tempos em que participava de programas da TVeja ao lado de Joice e chamou-a de "doida", "bruta", "ser obscuro" e "coitada intelectual". "Voc� � uma pessoa muito f�sica, que gosta de encurtar dist�ncia", afirmou.
Depois disso, novos golpes foram desferidos, de um lado e de outro. O v�deo de Joice tinha, at� esta quinta-feira, 23, 226 mil visualiza��es. O de Azevedo, 210.490. Joice, assim como Azevedo, n�o respondeu aos contatos do Estado, mas afirmou, em mensagem no Twitter: "Agora � Justi�a", dando a entender que levar� o caso aos Tribunais.
O economista Rodrigo Constantino, presidente do Instituto Liberal do Rio de Janeiro e defensor em tempo integral das ideias do livre mercado, com pitadas de conservadorismo, saiu em apoio a Joice, no Facebook e no Twitter. H� meses, Constantino vem publicando posts em que faz o mesmo tipo de questionamento de Joice, um deles, publicado no in�cio de fevereiro, intitulado Voc� est� bem, Reinaldo Azevedo?. "A quest�o que ele levanta em rela��o �s manifesta��es � importante, mas poderia ter respondido com eleg�ncia", disse ao Estado.
O editor Carlos Andreazza, da editora Record, respons�vel pela publica��o de alguns dos livros de Azevedo e de outros autores da "nova direita", declarou apoio �s suas ideias . Em artigo publicado no jornal O Globo, intitulado A quem interessa o 26 de mar�o?, Andreazza mostrou sua preocupa��o com "a criminaliza��o da atividade pol�tica" e reafirmou os argumentos de Azevedo, de que isso tende a beneficiar Lula e as esquerdas. "Num cen�rio de terra arrasada, em que os partidos s�o comparados ao PCC, em que todos s�o bandidos, s� quem pode se fortalecer � o pior entre os piores", afirmou. "Concordo com a s�ntese do Reinaldo Azevedo: se todos os pol�ticos s�o iguais, Lula � o melhor."