S�o Paulo, 27 - Paulo Ferreira foi preso em 2016 na Opera��o Abismo, 31.� fase da Lava Jato que investiga propinas em obras do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobr�s (Cenpes). No dia 2 de fevereiro, por fian�a de R$ 200 mil, o ex-tesoureiro foi colocado em liberdade.
Em depoimento prestado em 31 de janeiro, o delator declarou que Paulo Ferreira procurou a empresa Schahin em mar�o de 2010 "pedindo contribui��o paralela para sua campanha". Ainda segundo Schwarz, Paulo Ferreira solicitou que o pagamento fosse feito ao escrit�rio Oliveira Romano Sociedade de Advogados, do ex-vereador Alexandre Romano, o Chambinho, do PT. Alexandre Romano tamb�m � um dos delatores da Lava Jato.
O engenheiro afirmou ainda que procurou o ent�o tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, a quem informou que a Schahin havia "doado valores para a campanha de Paulo Ferreira e que entendiam que esse pagamento seria considerado pela empresa como parte das contribui��es frequentes que eram feitas ao Partido dos Trabalhadores". "Jo�o Vaccari Neto escutou e anuiu com essa situa��o", afirmou o delator.
O acordo de dela��o premiada de Schwarz foi homologado em 8 de fevereiro. Pelo contrato, o engenheiro dever� pagar multa de R$ 500 mil, em 4 parcelas de, no m�nimo, R$ 125 mil.
Defesa. A defesa de Paulo Ferreira, por meio do advogado Elias Mattar Assad, declarou que o conte�do da dela��o n�o atinge nem compromete a defesa do seu cliente. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.