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Estado de Minas

"Eu era o bobo da corte do governo", disse Marcelo Odebrecht � Justi�a

Herdeiro de uma das maiores construtoras do pa�s, Marcelo Odebrecht disse � Justi�a Eleitoral que foi obrigado a entrar em projetos que n�o desejava e a repassar recursos para campanhas eleitorais


postado em 01/03/2017 22:37 / atualizado em 01/03/2017 22:55

Bras�lia - Em depoimento � Justi�a Eleitoral nesta quarta-feira, Marcelo Odebrecht disse que se sentia o "bobo da corte" do governo federal. Ao falar sobre a situa��o da empreiteira baiana que leva seu sobrenome, o ex-presidente do conglomerado demonstrou descontentamento por ter sido obrigado a entrar em projetos que n�o desejava e a bancar repasses �s campanhas eleitorais, sem receber as contrapartidas que julgava necess�rias.

Marcelo foi preso em junho de 2015, no �mbito da Oper��o Lava-Jato, acertou dela��o premiada, e deve permanecer na carceragem da Pol�cia Federal em Curitiba at� o final deste ano.

O ex-presidente da Odebrecht detalhou que tinha contato frequente com o alto escal�o do governo. "Eu n�o era o dono do governo, eu era o ot�rio do governo. Eu era o bobo da corte do governo", disse Marcelo.

Ele tamb�m se mostrou incomodado por diverg�ncias com seu pai, o patriarca e presidente do Conselho de Administra��o do Grupo Odebrecht, Emilio Odebrecht, quanto a projetos em que a empresa apoiava o governo.

O ex-presidente da empreiteira foi ouvido pelo ministro Herman Benjamin, relator da a��o que tramita no Tribunal Superior Eleitoral e investiga a chapa formada por Dilma e Michel Temer na campanha eleitoral de 2014.

No depoimento, Marcelo Odebrecht falou ainda sobre a "naturalidade" do caixa 2 em campanha eleitoral, defendeu a legaliza��o do lobby e deixou claro que a Odebrecht n�o era a �nica empresa a usar doa��es para conquistar apoio pol�tico. O caixa 2, segundo ele, envolve pagamento de propinas.


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