Ap�s o depoimento de quatro horas prestado ontem pelo ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, em Curitiba, no processo que analisa a cassa��o da chapa Dilma-Temer, o Pal�cio do Planalto e a defesa do presidente estudam a possibilidade de alterar a estrat�gia de a��o. A partir de agora, em vez de uma posi��o de espera, na torcida para que o processo julgado tenha celeridade, a inten��o � trabalhar na produ��o de contraprovas, pedidos de per�cia e an�lise de documentos para protelar ao m�ximo o julgamento final. Se poss�vel, arrastar a a��o at� 2018, aproveitando o fato de que o relator, ministro Hermann Benjamin, deixar� o cargo em outubro deste ano.
O valor acertado para a campanha presidencial da chapa reeleita foi de R$ 150 milh�es. Deste total, de acordo com o empres�rio, R$ 50 milh�es eram uma contrapartida � vota��o da medida provis�ria do Refis, encaminhada ao Congresso em 2009 e que beneficiou a Braskem, empresa controlada pela Odebrecht na �rea de qu�mica e petroqu�mica. Conforme relatos, o empreiteiro afirmou, no entanto, que esse assunto era normalmente tratado com o ex-ministro Antonio Palocci e Santana.