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Estado de Minas

Relator da a��o contra chapa Dilma-Temer pede ajuda a Moro


postado em 07/03/2017 17:01

S�o Paulo, 07 - O ministro Herman Benjamin, relator da a��o que pede a cassa��o da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu nesta segunda-feira, 6, a colabora��o do juiz S�rgio Moro, respons�vel pela Lava Jato em Curitiba, para que compartilhe com a Corte Eleitoral provas e outros documentos da opera��o que tenham rela��o com "ocorr�ncia de eventual abuso de poder pol�tico e econ�mico na campanha eleitoral da chapa Dilma-Temer em 2014".

"Expe�a-se of�cio � 13.� Vara Federal Criminal de Curitiba, na pessoa do Exmo. Juiz Federal S�rgio Fernando Moro, solicitando sua colabora��o no sentido de compartilhar com este Ju�zo provas documentais ou outras que, entre as a��es criminais em curso perante aquela jurisdi��o, digam respeito ao objeto da presente A��o de Investiga��o Judicial Eleitoral, que � a ocorr�ncia de eventual abuso de poder pol�tico e econ�mico na campanha eleitoral da chapa Dilma-Temer em 2014", assinalou Benjamin.

A decis�o � de segunda e foi tornada p�blica nesta ter�a-feira, 7. A medida ocorre ap�s serem ouvidos cinco delatores da Odebrecht, incluindo o ex-presidente Marcelo Odebrecht, que detalharam os pagamentos il�citos da empreiteira por meio do "departamento de propinas" e que teria abastecido v�rias campanhas eleitorais em 2014.

Ao TSE, Marcelo Odebrecht disse que 4/5 dos recursos destinados pela empresa para a campanha da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer em 2014 tiveram como origem o caixa 2. Segundo relatos, Marcelo afirmou que a petista tinha dimens�o da contribui��o e dos pagamentos, tamb�m feitos por meio de caixa 2, ao ent�o marqueteiro do PT, Jo�o Santana. A maior parte dos recursos destinados ao marqueteiro era feita em esp�cie.

O valor acertado para a campanha presidencial da chapa reeleita foi de R$ 150 milh�es, segundo o delator. Deste total, de acordo com o empres�rio, R$ 50 milh�es eram uma contrapartida � vota��o da Medida Provis�ria do Refis, encaminhada ao Congresso em 2009, e que beneficiou a Braskem, empresa controlada pela Odebrecht e que atua na �rea de qu�mica e petroqu�mica.

Coopera��o

N�o � a primeira vez que o ministro do TSE pede a colabora��o de Moro, respons�vel pela opera��o que revelou o esquema de corrup��o na Petrobras e tamb�m em outras �reas do governo. Em fevereiro de 2016, atendendo a uma solicita��o da Corte Eleitoral, o juiz da Lava Jato informou que, em uma das senten�as da opera��o, ficou "comprovado o direcionamento de propinas acertas no esquema criminoso da Petrobras para doa��es eleitorais registradas".

Na ocasi�o ele ainda encaminhou v�rias notas fiscais, registros de transfer�ncias banc�rias e recibos eleitorais de doa��es feitas ao PT oficialmente, no total de R$ 4,3 milh�es que, segundo a senten�a da Lava Jato, serviram para ocultar "propinas acertadas no esquema criminoso da Petrobras", sentenciou o magistrado - um total de 27 doa��es feitas entre outubro de 2008 e mar�o de 2012.

Agora, a Corte Eleitoral quer saber se a investiga��o em primeira inst�ncia tamb�m identificou ind�cios de abuso de poder pol�tico.


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