Partidos negam irregularidades nas despesas

Bras�lia, 12 - Os partidos que usaram recursos do Fundo Partid�rio para realizar viagens em jatos fretados, comprar aparelhos televisores de alto valor, custear o consumo de bebida alco�lica ou apresentaram notas com informa��es incompletas nas presta��es de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negaram qualquer irregularidade.

Questionado sobre a contrata��o de empresa que pertence a dirigentes, o PSDC disse que em seu estatuto �n�o h� nenhuma veda��o� para que a sigla possa usufruir presta��o de servi�os de empresas da qual participem seus membros. O PSDC afirmou que a Constitui��o assegura aos partidos �autonomia para definir sua estrutura interna�.

Na presta��o de contas de 2011, os t�cnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) questionaram a contrata��o da Maxam Servi�os Administrativos e a 74 Propaganda por pertencerem a filiados.

O PRP, por sua vez, informou que o partido j� devolveu R$ 1 mil ao tesouro nacional, referentes � compra de vinho. A sigla afirmou tamb�m que enviou notas de pagamento de contas de �gua e luz do presidente da legenda, Ovasco Roma Altimari Resende, porque o endere�o do partido �era o domic�lio pol�tico� dele e da m�e, �jamais a resid�ncia�.

A assessoria do PSDB informou que os voos em jatos fretados se referem a �deslocamentos de lideran�as partid�rias em diferentes trajetos, para cumprimento de agendas de interesse partid�rio�. Segundo a sigla, todos os dados apresentados pelo PSDB ao TSE �atendem � legisla��o em vigor�. Sobre o exerc�cio financeiro de 2011, o partido disse que apresentar� �em tempo h�bil� resposta � dilig�ncia solicitada.

Procurada, a assessoria de imprensa do PT n�o respondeu at� a conclus�o desta edi��o. O advogado de Jo�o Santana, F�bio Tofic, n�o foi localizado. O secret�rio de Finan�as do PPS, Regis Cavalcante, disse que a presta��o de contas ainda n�o foi definitivamente julgada. Sobre as notas de bebida alco�lica, o PPS afirmou que, caso seja confirmada a exist�ncia desse fato, os respons�veis ser�o �compelidos� a devolver os valores. A reportagem n�o conseguiu contato com o presidente do PSB, Carlos Siqueira. Procurado, o presidente do PDT, Carlos Lupi, n�o foi localizado. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.