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Estado de Minas

Col�gios Bernoulli, Loyola e Magnum confirmam greve nesta quarta contra reforma da Previd�ncia

Paralisa��o conta com ades�o de servidores p�blicos, metrovi�rios, funcion�rios dos Correios, entre outras categorias. Protesto � contra mudan�as na aposentadoria propostas pelo governo federal


postado em 14/03/2017 15:14 / atualizado em 15/03/2017 10:01

Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG) se reúne com representantes de sindicatos nesta terça-feira, na Assembleia Legislativa, para definir detalhes da greve(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Central �nica dos Trabalhadores (CUT/MG) se re�ne com representantes de sindicatos nesta ter�a-feira, na Assembleia Legislativa, para definir detalhes da greve (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Pelo menos 24 categorias decretaram greve geral nesta quarta-feira contra a reforma da Previd�ncia. A mobilizal��o vai incluir at� mesmo os col�gios particulares. Em Belo Horizonte, j� s�o 20 das grandes escolas da capital que anunciaram a ades�o e informaram a pais e alunos que n�o haver� aula nesta quarta-feira.

Segundo a presidente do Sinpro-MG, Val�ria Morato, os professores, principalmente os da educa��o b�sica e os da rede particular, ser�o os mais atingidos com a Reforma da Previd�ncia. Por isso houve a ades�o. "A rede privada est� junto nessa mobiliza��o e, em BH, em atitude in�dita, as grandes escolas j� est�o comunicando que v�o parar", afirmou.

At� agora, est�o entre as que comunicaram que v�o parar as escolas S�o Paulo, Santo Agostinho, Loyola, Dom Silv�rio, Santa Dorot�ia, Colibri, a rede Santa Maria, o Magnum, Pit�goras, Padre Machado, Isabela Hendrix, Padre Eust�quio, Sagrado Cora��o de Jesus, Nossa Senhora das Dores, Escola da Serra e Bernoulli.

A Pastoral da Puc informou que apoia o movimento, por�m as aulas seguir�o normalmente nesta quarta-feira.

"Houve um grande entendimento do professor da rede privada de que o momento de parar e dialogar com a sociedade � esse. � nossa responsabilidade", afirmou. Val�ria Morato acredita que a paralisa��o das escolas particulares ter� grande impacto com os pais.

Greve geral


Trabalhadores de escolas p�blicas e particulares, professores e servidores de universidades federais, metrovi�rios, metal�rgicos, servidores p�blicos municipais, petroleiros, entre outros, v�o cruzar os bra�os para tentar impedir a aprova��o de mudan�as na aposentadoria pretendidas pelo governo federal. A chamada � para concentra��o a partir das 9h, na Pra�a da Esta��o e a realiza��o de um ato unificado, �s 10h, na Pra�a Sete.

O Sinpro-MG, sindicato das escolas particulares, anunciou a ades�o e convoca professores para um ato na Pra�a da Esta��o. Col�gios tradicionais de Belo Horizonte, como Loyola, Santo Ant�nio, Magnum e Bernoulli, j� informaram alunos que amanh� n�o haver� aulas. “Comunicamos que, em fun��o da ades�o de funcion�rios ao Dia Nacional de Paralisa��o, n�o haver� aula para nenhum dos segmentos de ensino do Col�gio Loyola”.

Carta

Uma carta dos professores do Magnum, dirigida � comunidade escolar, aponta que “se aprovada a PEC 287/2016, as novas regras para a Previd�ncia Social atingir�o, de maneira brutal, o direito de aposentadoria do trabalhador, transformando o Brasil no pa�s com uma das legisla��es previdenci�rias mais retr�gradas do mundo”, diz o documento. O Sind-UTE, que representa professores da rede estadual, tamb�m far� assembleia na Pra�a da Esta��o.

Carta de professores do colégio Magnum à comunidade escolar alerta sobre efeitos de eventual aprovação de mudanças na aposentadoria
Carta de professores do col�gio Magnum � comunidade escolar alerta sobre efeitos de eventual aprova��o de mudan�as na aposentadoria

O sindicato dos professores municipais (Sind-Rede BH) se re�ne na Pra�a Afonso Arinos, �s 8h30, e segue para se reunir com as demais entidades. Petroleiros, metrovi�rios da capital mineira, metal�rgicos de BH e Contagem, funcion�rios dos Correios v�o parar por 24h amanh�. Tamb�m aderiram � paralisa��o servidores municipais de BH, docentes e t�cnico administrativos dos demais institutos federais, CEFET-MG e Col�gio Pedro II, bem como professores das universidades federais.

Na rede municipal, trabalhadores j� haviam decidido em assembleia na quarta-feira aderir � greve nacional a partir do 15, quando haver� nova plen�ria. “A greve nacional come�a dia 15, mas a paralisa��o � por tempo indeterminado. S� retornaremos �s atividades quando houver um posicionamento contr�rio � reforma do governo. Trata-se de um dia hist�rico quando a educa��o vai se unir contra a proposta que afeta todos os trabalhadores e, principalmente, a educa��o”, afirma Adriana Mansur, diretora do Sindicato dos Trabalhadores Educa��o da Rede P�blica Municipal.

 

Tamb�m circula nas redes sociais convoca��o para que popula��o n�o v� �s compras na quarta-feira, como forma de protesto. "Nada de compras no com�rcio, nada de compras em shoppings e supermercados. Nada de usar os transportes p�blicos. Vamos parar e cruzar os bra�os e mostrar ao governo federal que a for�a desse pais vem do NOSSO TRABALHO e nao dos pol�ticos", diz mensagem.


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