Bras�lia, 20, 20 - O apoio do PC do B � candidatura de Dilma Rousseff (PT) � Presid�ncia da Rep�blica em 2014 se deveu � "identidade de projetos pol�tico-ideol�gicos", informou a legenda em resposta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O partido tamb�m afirmou desconhecer qualquer pr�tica de arrecada��o de recursos financeiros que tenham sido efetivadas em desrespeito �s normas legais em vigor no Pa�s.
A manifesta��o do partido foi encaminhada ao ministro Herman Benjamin, relator da a��o no TSE que apura se a chapa encabe�ada por Dilma, de quem Michel Temer (PMDB) foi vice, cometeu abuso de poder pol�tico e econ�mico para se reeleger em 2014.
Em depoimento prestado ao TSE no m�s passado, o ex-diretor de rela��es institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar afirmou que a empreiteira pagou R$ 7 milh�es para cada um desses tr�s partidos: PROS, PC do B e PRB, num total de R$ 21 milh�es.
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo apurou, Alexandrino disse ao ministro Herman Benjamin que os pagamentos foram feitos via caixa 2 para garantir o apoio pol�tico dessas siglas � chapa que unia PT e PMDB na campanha presidencial de 2014.
"A decis�o do PC do B em se coligar com o PT, em apoio � candidatura de Dilma Vana Rousseff, nas campanhas de 2010 e de 2014, decorreu de entendimento quanto � identidade de projetos pol�tico-ideol�gicos, e concord�ncia com os termos do programa das referidas campanhas", informou ao TSE a presidente nacional do PC do B, a deputada federal Luciana Barbosa de Oliveira Santos (PE).
De acordo com Luciana, a arrecada��o das receitas para a campanha eleitoral de 2014, assim como em todas as anteriores, foi efetivamente nos termos da legisla��o, "tendo todas as receitas e as despesas sido declaradas nas respectivas presta��es de contas".
Tamb�m em resposta ao TSE, o Partido Republicano Brasileiro (PRB) disse nesta segunda-feira n�o ter recebido caixa 2, propina ou "recurso financeiro proveniente de qualquer origem il�cita" para apoiar a chapa Dilma-Temer. (Rafael Moraes Moura e Breno Pires)