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Estado de Minas

'Vivemos uma verdadeira heran�a � propina', diz procurador da Lava Jato


postado em 28/03/2017 13:43

S�o Paulo, 28 - O procurador Roberson Pozzobon, da for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato, apontou nesta ter�a-feira, 28, para uma "verdadeira heran�a � propina". Sucessor de Pedro Barusco na ger�ncia Executiva de Engenharia e Servi�os da Petrobras, o ex-executivo da estatal Roberto Gon�alves foi preso em Boa Vista, Roraima, na manh� desta ter�a-feira, 28, alvo da Opera��o Paralelo, 39� fase da Lava Jato.

Gon�alves ficou no cargo entre mar�o de 2011 e maio de 2012. Barusco � um dos delatores da Lava Jato e confessou ter recebido US$ 97 milh�es em propinas.

"Havia um certo direito adquirido � propina. Por que um certo direito adquirido? Mesmo ap�s os funcion�rios da Petrobras corrompidos sa�rem da estatal, eles continuavam recebendo por um, dois ou tr�s anos valores das empresas corruptoras quando n�o tinham qualquer influ�ncia naquele cargo. Hoje n�s vivemos uma verdadeira heran�a � propina", declarou o procurador nesta ter�a.

Segundo Pozzobon, "a partir de diversas colabora��es, documentos e coopera��es internacionais", foi revelado que ap�s a sa�da de Pedro Barusco da ger�ncia, "na sucess�o do cargo tamb�m se passou o bast�o da propina".

"Pedro Barusco conversou com executivos da UTC, da Odebrecht e falou: "Olha, a partir de agora, quem vai receber propina em favor da ger�ncia de Engenharia da Petrobras ser� o Roberto Gon�alves. Conversem com ele". Foi nesse sentido que o colaborador e ent�o operador financeiro M�rio G�es revelou que passou a fazer pagamentos em dinheiro a Gon�alves e tamb�m pagamentos via remessa ao exterior", relatou Roberson Pozzobon.

"Interessante nesta fase da Lava Jato � o que restou evidenciado no sentido de uma sucess�o de pessoas, n�o apenas no cargo de gerente de Engenharia da Petrobras, mas no recebimento das propinas. Passados tr�s anos de Opera��o Lava Jato, diversas colabora��es celebradas, documentos coletados, se verificou que a corrup��o � intergeracional, ela passa de gera��o em gera��o, infelizmente, de pai para filho."


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