Defesa de Adriana Ancelmo enviou � Justi�a foto de linha telef�nica cortada

S�o Paulo, 28 - A defesa da advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio S�rgio Cabral (PMDB), enviou fotos � Justi�a Federal, no Rio, para comprovar a interrup��o dos servi�os de telefonia e internet no apartamento da fam�lia, no Leblon. A aus�ncia de comunica��o � uma das medidas estabelecidas pela Justi�a para Adriana Ancelmo cumprir pris�o domiciliar.

Uma das imagens mostra a caixa de distribui��o com as linhas de telefonia e interfone do apartamento interrompidas. A outra fotografia indica a "remo��o do aparelho principal de automa��o e aparelhos roteador e modem".

Adriana est� presa preventivamente em Bangu desde 6 de dezembro. A mulher de S�rgio Cabral � acusada de corrup��o, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa pela for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato no Rio.

As imagens enviadas pela defesa de Adriana � Justi�a est�o anexadas a um laudo subscrito por engenheiro eletr�nico contratado pelo deputado federal Marco Ant�nio Cabral (PMDB-RJ).

O documento, de 25 de mar�o deste ano, afirma que, ap�s "visita t�cnica ao apartamento", verificou-se que os meios de comunica��o est�o interrompidos e "todos os aparelhos m�veis de comunica��o permanecem recolhidos, encontrando-se no t�rreo do edifico".

"Conclui-se que o estado do apartamento se encontra em conformidade com o procedimento de interrup��o dos servi�os comunica��o e remo��o de aparelhos de comunica��o realizado em 19 de mar�o de 2017", aponta a vistoria.

O Superior Tribunal de Justi�a (STJ) converteu na sexta-feira, 24, a pris�o preventiva da ex-primeira-dama do Estado em domiciliar, restabelecendo ordem do juiz federal Marcelo Bretas, da 7� Vara Federal, do Rio. A decis�o de Bretas havia sido cassada pelo desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2� Regi�o (TRF2).

O magistrado de 7� Vara Federal havia concedido a pris�o domiciliar com base no Estatuto da Primeira Inf�ncia, que alterou o C�digo de Processo Penal (CPP) e estabeleceu que presas com filhos menores de 12 anos podem ter a cust�dia preventiva transformada em domiciliar. Adriana tem um filho de 11 anos, al�m de outro de 14.

Na decis�o de Bretas, de 17 de mar�o, Adriana Ancelmo ficaria autorizada a cumprir pris�o em casa, mas sem acesso � internet e telefone. Ao restabelecer a ordem de Bretas, o STJ manteve as condi��es do juiz da 7� Vara Federal do Rio.