S�o Paulo, 29 - Em depoimento � for�a-tarefa da Lava Jato em Curitiba ap�s a homologa��o de seu acordo de dela��o premiada, o ex-diretor de Desenvolvimento de Neg�cios da Odebrecht Rog�rio Santos de Ara�jo disse aos investigadores que o pagamento de R$ 5 milh�es ao ex-gerente de Servi�os da Petrobras Roberto Gon�alves - parcela da empreiteira de um total de US$ 5 milh�es em propinas recebidas por Gon�alves por meio de offshores no exterior - n�o consta das planilhas do programa Drousys, utilizado pela empresa para fazer a contabilidade do "departamento da propina".
Desde que a Lava Jato revelou o funcionamento do Setor de Opera��es Estruturadas - nome oficial do "departamento" - da Odebrecht, � a primeira vez que vem � tona que houve pagamentos de propinas n�o contabilizados no sistema que fazia o controle de pagamentos il�citos.
O depoimento de Ara�jo aos procuradores Roberson Henrique Pozzobon e Julio Carlos Motta Noronha, tomado no dia 8 de mar�o, tamb�m foi usado para embasar a deflagra��o ontem da Opera��o Paralelo, 39.� fase da Lava Jato, que prendeu Gon�alves preventivamente.
Em nota, a Odebrecht diz que "n�o se manifesta sobre o teor de eventuais depoimentos de pessoas f�sicas, mas reafirma seu compromisso de colaborar com a Justi�a". As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.