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Estado de Minas

Deputados de oposi��o pretendem obstruir sess�o da Assembleia do Rio


postado em 29/03/2017 12:49

S�o Paulo, 29 - Deputados de oposi��o ao governo do Estado do Rio de Janeiro pretendem obstruir a sess�o desta quarta-feira, 29, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), caso ela n�o seja suspensa. Agentes da Pol�cia Federal e procuradores federais chegaram no in�cio desta manh� � sede da Alerj.

A opera��o O Quinto do Ouro da PF e do Minist�rio P�blico apura esquema de pagamentos de vantagens indevidas que pode ter regularmente desviado valores de contratos com �rg�os p�blicos para agentes do Estado

Funcion�rios tiveram acesso liberado ao pr�dio, cercado por grades desde o ano passado por causa das manifesta��es contra o ajuste fiscal, mas a imprensa foi impedida de entrar no edif�cio.

O Movimento Unificado dos Servidores P�blicos Estaduais (Muspe) convocou uma manifesta��o em frente � Alerj para comemorar a opera��o.

"As investiga��es chegarem aqui na Alerj j� eram esperadas, assim como chegaram no Tribunal de Contas, porque j� havia um conselheiro fazendo dela��es. Mas quando ela chega, gera sempre um impacto, at� porque o que tem tentado se construir aqui � como se nada estivesse acontecendo. Tentam levar como normalidade", declarou o deputado estadual Flavio Serafini (PSOL-RJ), a jornalistas.

O deputado lembrou a devolu��o ao Estado na semana passada de R$ 250 milh�es recuperados de investiga��es e esquemas de corrup��o durante o governo de S�rgio Cabral, quando o atual governador Luiz Fernando Pez�o era vice-governador e secret�rio de Obras. "E agora ele come�a querendo abrir uma CPI contra a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, come�a fazendo uma s�rie de estardalha�os, querendo reduzir direitos previdenci�rios, sem que a gente tenha clareza de quais s�o os elementos que est�o combinados para que a gente enfrente essa crise", disse Serafini.

Segundo o deputado, o Estado tem de continuar funcionando, mas n�o � poss�vel avan�ar em retirada de direitos, reestrutura��es e grandes medidas "com um governo e um conjunto de uma classe pol�tica cada vez mais carecendo de legitimidade".

"A crise de legitimidade n�o � pessoal do governador, � de um projeto pol�tico do qual o S�rgio Cabral era a principal lideran�a. Jorge Picciani, Pez�o, Eduardo Cunha, todos eles faziam parte desse projeto pol�tico. Essa crise de legitimidade � uma crise geral. Enquanto a gente n�o avaliar o pedido de impeachment do governador Pez�o, enquanto as investiga��es sobre esses outros atores pol�ticos n�o forem conclu�das, a gente n�o tem condi��es de aceitar que nenhuma mudan�a estrutural seja feita no Estado do Rio de Janeiro, sem que a gente tenha novas elei��es e uma representa��o leg�tima, tanto na Assembleia Legislativa quanto no governo do Estado", defendeu Serafini.


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