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Estado de Minas

Fachin determina acarea��o em inqu�rito contra senador Valdir Raupp


postado em 30/03/2017 11:07

Bras�lia, 30 - Para esclarecer inconsist�ncias em depoimentos prestados em um inqu�rito contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a realiza��o de acarea��o entre Nestor Cerver�, ex-diretor da �rea internacional da Pretobras, e Nelson Costa Cardoso, gerente executivo da estatal, e Jos� Lima de Andrade Neto, ex-Presidente da BR Distribuidora.

A investiga��o em quest�o apura a suspeita da pr�tica de corrup��o passiva qualificada, pelo senador peemedebista, por meio do suposto recebimento de propina em contratos da BR Distribuidora, subsidi�ria da Petrobras. As suspeitas surgiram na dela��o premiada de Nestor Cerver�.

A Procuradoria-Geral da Rep�blica, ao pedir acarea��o, apontou que Nelson Costa Cardoso, Jos� Lima de Andrade Neto e o delator divergiram em trechos de depoimentos. Ao autorizar a dilig�ncia, Fachin tamb�m concedeu a prorroga��o do prazo das investiga��es por 30 dias, solicitada pela PGR, que alegou que ainda falta ouvir Itamar dos Santos Silveira e o pr�prio Cerver�, reservadamente, bem como realizar a an�lise das informa��es prestadas pela BR Distribuidora.

Procurada, a defesa do senador afirmou que "a vers�o acusat�ria est� baseada apenas em dela��es fantasiosas, e ser� afastada ao longo da investiga��o".

O inqu�rito foi instaurado em setembro do ano passado a partir da colabora��o premiada de Nestor Cerver�, que informou o recebimento de propinas por parte do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), no per�odo de 2008 a 2014, oriunda de contratos de tecnologia da informa��o firmados pela subsidi�ria da Petrobras. O pagamento dessa propina seria operacionalizado por Nelson Costa Cardoso, gerente executivo da estatal, e por Itamar dos Santos Oliveira.

Valdir Raupp se tornou r�u na Lava Jato no in�cio do m�s, quando a Segunda Turma do Supremo aceitou a den�ncia oferecida pela Procuradoria-Geral da Rep�blica, pelos crimes de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro. A PGR o acusa de ter solicitado e recebido vantagem indevida de R$ 500 mil para a sua campanha ao Senado de 2010, oriundo do esquema de corrup��o na Petrobras, por meio de propina disfar�ada de doa��es oficiais.

O senador se tornou alvo de um novo inqu�rito na semana passada, para apurar os crimes de falsidade ideol�gica e peculato, sob a suspeita de que teria feito a contrata��o fict�cia de assessores do senador, de acordo com um inqu�rito policial sobre o caso.

Ele tamb�m � investigado por supostos crimes de corrup��o passiva e corrup��o ativa, lavagem de dinheiro e tr�fico de influ�ncia, com base na dela��o do lobista Fernando Soares - apontado como operador do PMDB no esquema de corrup��o da Petrobr�s.

Fernando Baiano, como � conhecido, apontou em depoimento que a empreiteira ga�cha Bras�lia Gua�ba teria procurado Raupp para intermediar neg�cios com a estatal. Em troca, o parlamentar exigiria doa��es para a campanha ao Senado em 2010.

Al�m disso, Raupp � um dos nomes que constam no inqu�rito (n� 4.326) em que a PGR investiga uma suposta organiza��o criminosa formada por l�deres pol�ticos dO PMDB para conseguir propina e doa��es eleitorais com oferecimento de contrapartidas � iniciativa privada.


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