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Estado de Minas

Doria age para evitar crise com Alckmin por candidatura em 2018

Ap�s determinar 'lei do sil�ncio' entre seus auxiliares sobre as elei��es do ano que vem, prefeito intensificar� agendas conjuntas entre as duas administra��es


postado em 01/04/2017 11:29 / atualizado em 01/04/2017 11:46

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press )
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press )

S�o Paulo - Preocupado com o “fogo amigo” de aliados do governador Geraldo Alckmin (PSDB) desde que passou a ser apontado como poss�vel candidato � Presid�ncia da Rep�blica em 2018, o prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), vai agir para evitar a “contamina��o” da rela��o com o padrinho pol�tico.

Ap�s determinar uma “lei do sil�ncio” entre seus auxiliares sobre as elei��es do ano que vem, o prefeito intensificar� as agendas conjuntas entre as duas administra��es.

Com o objetivo de demonstrar que prefeito e governador continuam pr�ximos e afinados, secret�rios estaduais e municipais v�o inaugurar, na segunda-feira, duas parcerias simult�neas: a retomada do projeto C�rrego Limpo, de despolui��o, e o programa Reden��o, na regi�o da Cracol�ndia, no centro de S�o Paulo.

O ponto alto, por�m, ser� uma reuni�o no dia 10, quando a gest�o Doria completa 100 dias, com a presen�a do prefeito, governador e todos os secret�rios municipais e estaduais. Amanh�, Doria, Alckmin e o presidente Michel Temer jantar�o no Pal�cio dos Bandeirantes com a rainha S�lvia, da Su�cia.

Interlocutores do prefeito reconhecem que o h�bito de Doria de nacionalizar o discurso e as especula��es sobre uma aproxima��o com o senador A�cio Neves (PSDB-MG) geraram “desconforto” na rela��o. Em car�ter reservado, Alckmin diz confiar na lealdade de Doria, mas aliados do governador com tr�nsito no Pal�cio dos Bandeirantes j� n�o escondem a preocupa��o com os movimentos do prefeito.

“Se Doria se aliar com A�cio para ser candidato � Presid�ncia ser� uma trai��o. Sem o governador Geraldo Alckmin ele jamais teria sido eleito prefeito”, disse o deputado estadual Campos Machado, presidente estadual do PTB e secret�rio nacional da legenda.

Ele, que j� declarou apoio do seu partido a uma eventual candidatura Alckmin, pretende marcar uma audi�ncia com o governador para levar a preocupa��o com os movimentos pol�ticos do prefeito. “Ningu�m entraria na aventura de apoiar Doria sem o apoio do Geraldo Alckmin”, conclui Machado.

Secret�rio-geral do PSDB nacional e aliado do governador, o deputado federal Silvio Torres descarta a hip�tese de os tucanos se alinharem a uma eventual candidatura Doria. “N�o existe nenhum movimento no PSDB para lan�ar Doria presidente. � prematuro colocar o prefeito � frente de todo o planejamento partid�rio.”

Para o deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP), que � alinhado com o governador, h� um movimento para dividir o grupo deles. “Existe um jogo de fora para dentro, uma tentativa de dividir Alckmin e Doria. Quem apostar nisso vai quebrar a cara.”

Outra tese. H� ainda uma terceira tese circulando entre tucanos: o jogo entre Doria e Alckmin seria combinado, por enquanto. A ideia seria projetar Doria como uma alternativa segura em S�o Paulo para Alckmin sair candidato a presidente e o PSDB manter o governo do Estado.

Nesse cen�rio, a ideia de o PSDB apoiar o vice-governador M�rcio Fran�a (PSB) ou o senador Jos� Serra (PSDB) para o Bandeirantes em 2018 perderia for�a diante da popularidade do prefeito. Alckmin disse a pelo menos dois aliados que Doria sofreria menos resist�ncia dos eleitores se deixasse a Prefeitura para disputar a elei��o estadual.


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