Bras�lia – A Associa��o dos Magistrados do Brasil (AMB), que re�ne o maior n�mero de ju�zes no p0a�s – 14 mil –, criticou diretamente o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em nota oficial na qual a entidade diz "repudiar os v�rios ataques que a Justi�a do Trabalho vem sofrendo nos �ltimos dois meses".
A AMB cita uma declara��o em que o ministro Gilmar Mendes chamou o Tribunal Superior do Trabalho (TST) de "laborat�rio do PT", na �ltima segunda-feira. A associa��o afirma que se trata de "voz isolada entre seus pares".
"Desta vez, ignorando sete d�cadas de exist�ncia do Tribunal Superior do Trabalho (TST) como um dos �rg�os de c�pula do Poder Judici�rio da Uni�o, ao lado do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Superior Tribunal Militar (STM), em voz isolada entre seus pares, declarou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes que 'o TST � um laborat�rio do PT' e que conta com 'simpatizantes da CUT'", diz a nota, assinada pelo presidente da AMB, Jayme de Oliveira Neto, em nome da diretoria da entidade.
A associa��o diz que a escolha dos membros do TST "obedece ao rito da Constitui��o", "sem inger�ncia direta de partidos pol�ticos, mas por forma��o de lista que obedece a composi��o de magistrados de carreira, membros do Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT) e indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)".
A associa��o falou que ataques v�m sendo feitos durante a discuss�o de projetos e propostas de emendas � Constitui��o relacionadas � reforma trabalhista e previdenci�ria.
A AMB declarou que se coloca em "solidariedade" com os magistrados da Justi�a do trabalho e especialmente do TST.
"O TST, ao lado dos demais �rg�os que comp�em a Justi�a do Trabalho e do pr�prio STF, ao longo de sua hist�ria, seja em momentos de crise, seja em momentos de �xito econ�mico e social, sempre interpretou e aplicou as leis do trabalho e a Constitui��o Federal, dirimindo crises no �mbito individual e coletivo", diz o texto da entidade.
"Tal atividade � realizada com imparcialidade ideol�gica e jamais movida por atividade partid�ria, mas sobretudo com respeito aos princ�pios e regras emanadas do Poder Legislativo. Destaca-se a Justi�a do Trabalho como uma das mais produtivas do Pa�s e pr�xima do jurisdicionado, imprescind�vel � democracia e ao equil�brio das rela��es sociais e do trabalho", concluiu a AMB.
(RG)