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Estado de Minas

Temer diz que gostaria que a��o no TSE fosse julgada o mais r�pido poss�vel

De acordo com o presidente Michel Temer, a demora do julgamento, no TSE, da chapa que o elegeu vice-presidente, juntamente com Dilma Rousseff, atrapalha o governo e a economia


postado em 06/04/2017 12:07 / atualizado em 06/04/2017 12:29

Bras�lia - O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira, 2, que gostaria que a a��o que est� no Tribunal Superior eleitoral (TSE) e que pode cassar a chapa das elei��es de 2014 Dilma-Temer, fosse julgada "o mais r�pido poss�vel", pois � algo que, na sua avalia��o, atrapalha o governo e a retomada da economia. "Eu gostaria que fosse julgado o mais rapidamente poss�vel seja qual for a decis�o. Estarei sempre obediente �s decis�es dos tribunais", afirmou. "Dai voc� tira uma pauta negativa da sua frente", completou.

Nesta semana, o TSE resolveu ouvir novas testemunhas - como o marqueteiro Jo�o Santana - e o julgamento n�o tem data para ser retomado.

Ao jornalista Jos� Luiz Datena, da R�dio Bandeirantes, Temer afirmou que havia escutado em algum programa suposi��es de que ele estaria envolvido em ilegalidades e ressaltou que n�o teve "participa��o em nenhuma bandalheira".

Temer destacou ainda que Marcelo Odebrecht em sua dela��o confirmou que "jamais" conversou com ele sobre valores na campanha. O presidente disse ainda que a decis�o sobre o futuro da a��o cabe ao TSE, mas que o ideal � que fosse declarada "a improced�ncia da a��o". "Isso daria tranquilidade ao Pa�s". "� important�ssimo que se julgue o mais r�pido poss�vel, esse � meu desejo", refor�ou.

O presidente recha�ou a ideia de "estar junto e misturado" com a ex-presidente Dilma Rousseff e afirmou que juridicamente seus advogados est�o convencidos que as contas foram prestadas separadamente e foram julgadas em conjunto. "O problema n�o � da aplica��o de recurso, mas da arrecada��o, se foi l�cita ou il�cita. E eu digo que em rela��o � arrecada��o as contas s�o separadas", afirmou.

Economia


O presidente destacou, na entrevista, que a economia est� aos poucos sendo retomada e que a infla��o e os juros est�o caindo. Temer destacou a medida tomada pelo governo para acabar com o cr�dito rotativo no cart�o de cr�dito e disse que a libera��o do FGTS inativo ajudou a injetar recursos na economia.

"Eu tenho seis meses de mandato efetivo, quatro primeiros meses foram como interino. Nesses seis meses, agora em fevereiro est� acontecendo uma coisa que esper�vamos que acontecesse no segundo semestre, quase 36 mil vagas abertas e preenchidas, portanto recuperando minimamente ainda o emprego", disse.

Temer destacou ainda que a ag�ncia de classifica��o de risco Moody's tirou o Brasil da perspectiva negativa para est�vel e que o governo tem conquistado pontos que podem ajudar na retomada no grau de investimento. "Quando pegamos o governo, t�nhamos 571 pontos negativos nas ag�ncias internacionais, hoje temos 285 pontos. Quando chegarmos a 240 pontos recuperaremos grau de investimento, que tem fun��o internacional relevante, que significa confiabilidade no pa�s."

Lava-Jato


O presidente Michel Temer afirmou tamb�m que n�o interfere nos trabalhos da Lava-Jato e apoia a investiga��o mesmo com importantes ministros e aliados estarem envolvidos. "Pela en�sima vez eu digo que defendo a Lava Jato, os resultados da Lava Jato, mas n�o interfiro nela. N�o porque queira ou n�o queira. A Constitui��o determina separa��o dos Poderes. Esta mat�ria cabe ao MP e judici�rio", disse. "Qualquer interfer�ncia minha seria inconstitucional. No plano pessoal, eu elogio os trabalhos da Lava-Jato."

Temer ressaltou que j� criou crit�rios para ministros que venham a ser denunciados e destacou que, caso a den�ncia seja aceita, eles ser�o afastados. O presidente disse, no entanto, que apenas a cita��o na dela��o n�o implica na sa�da do cargo. "Tomei uma decis�o compat�vel com o direito", afirmou.

Ao ser questionado por Datena como quer passar para a hist�ria, Temer disse que pensa em ser lembrado "com aquilo que fez ao longo do tempo. "N�o ser� um reconhecimento imediato, mas penso que ser� ao final do meu governo, logo mais � minha sa�da", afirmou o presidente.


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