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Estado de Minas

Minist�rio P�blico d� parecer contra aumento do IPTU de BH

Em a��o que pede a suspens�o dos valores cobrados, PRB alega que PBH n�o respeitou limites legais para o reajuste


postado em 07/04/2017 06:00 / atualizado em 07/04/2017 07:31

IPTU deste ano na capital mineira teve aumento de 6,58%, contestado pelo PRB na Justiça(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 22/1216)
IPTU deste ano na capital mineira teve aumento de 6,58%, contestado pelo PRB na Justi�a (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 22/1216)

Est� nas m�os do relator, desembargador Audebert Delage, a a��o direta de inconstitucionalidade (Adin) que pede a derrubada do aumento de 6,58% no IPTU de 2017 em Belo Horizonte. O Minist�rio P�blico de Minas Gerais, por meio de sua Coordenadoria de Controle de Constitucionalidade, deu parecer favor�vel � medida cautelar pedida pelo PRB para suspender os efeitos do Decreto 16.524/2016, que trouxe a revis�o dos valores pagos pelo contribuinte.

O parecer do MP cita ac�rd�o relatado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, segundo o qual a corre��o via decreto de tributo est� “adstrita ao percentual do �ndice oficial referente ao exerc�cio financeiro (anual), n�o se permitindo soma da perda inflacion�ria por cinco anos, por exemplo”. Segundo o parecer, o decreto da PBH “excede consideravelmente o percentual cab�vel, em termos de atualiza��o monet�ria”.

Para o presidente do PRB de Belo Horizonte, deputado L�o Portela, a expectativa � de uma decis�o pela derrubada do aumento. “O aumento foi ilegal porque n�o respeitou os limites legais anuais para aumento de impostos via decreto.  Assim sendo, o PRB ingressou com essa a��o em defesa do povo de BH. E n�o se trata de atitude de oposi��o ao governo Kalil, mas de algo em defesa do povo de BH”, afirmou.

O PRB de BH pediu o cancelamento do aumento do IPTU por duas raz�es. A primeira � pela aplica��o da varia��o do �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo-Especial (IPCA-E)  “apurado pelo IBGE no per�odo de janeiro de 2011 a dezembro de 2015, posto que per�odo superior a 12 meses, mantendo apenas os �ndices referentes ao exerc�cio de 2016”. A legenda pede a suspens�o da norma tamb�m “em raz�o do recadastramento e/ou reavalia��o dos im�veis da Capital, situa��o que consiste em majora��o do valor venal dos im�veis sem a edi��o de lei”.

Na a��o, a Prefeitura de Belo Horizonte se manifestou pela legalidade do reajuste e pela constitucionalidade da lei. Quando editou o decreto, a Prefeitura de BH informou que os valores foram atualizados pela varia��o do IPCA-E, de janeiro de 2011 a dezembro de 2016. Al�m do reajuste do IPTU, a PBH fez um recadastramento em 2016 que afetou os propriet�rios de 65.203 im�veis. Com as inspe��es feitas, houve aumento de at� 2.000% nos valores pagos.


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