Ao falar em cerim�nia na capital paulista em que recebeu homenagens da comunidade libanesa, o peemedebista repetiu ainda que a infla��o, como os �ndices recentes sugerem, caminha para terminar o ano abaixo do centro da meta (4,5%), possivelmente ao redor de 4%.
"Talvez estejamos em torno de 4%, se n�o estivermos a menos de 4% [no fim do ano]", comentou Temer, ap�s lembrar que assumiu o governo com uma infla��o que acumulava 10,7% em doze meses. "Hoje, est� em 4,55%", frisou em seu discurso.
O presidente ressaltou ainda que os juros est�o caindo, n�o por "voluntarismo", mas porque, disse ele, o governo criou condi��es para o afrouxamento monet�rio. Tamb�m mencionou o saldo positivo, divulgado nesta segunda-feira, da balan�a comercial na primeira semana de abril - US$ 1,59 bilh�o - e citou que o risco-pa�s j� caiu de 575, quando assumiu o governo, para 270 pontos.
Temer lembrou ainda da melhora da nota de cr�dito da Petrobras pela Moody's - igualmente anunciada nesta segunda-feira - como sinal de que a estatal est� conseguindo mudar sua reputa��o. "Um ano e meio atr�s, falar da Petrobras era quase uma palavra feia [...] Quantos brasileiros, n�o h� muito tempo, n�o ficaram envergonhados com as not�cias da Petrobras? N�s devolvemos ao povo o orgulho de uma de nossas maiores companhias", disse o presidente. Segundo ele, quem investiu em a��es da Petrobras h� dez meses obteve lucro de 145%.
Temer repetiu que seu governo recebeu o Pa�s na "maior crise de sua hist�ria" e disse que a recess�o foi enfrentada com uma "ambiciosa agenda de reformas". De acordo com o presidente, essas reformas eram h� muito tempo necess�rias, mas agora se tornaram "inadi�veis".
"Agora, o momento � de supera��o, de encarar, sem rodeios, os nossos desafios", disse o peemedebista, lembrando que o primeiro passo foi aprovar o regime fiscal que cont�m as despesas p�blicas, j� que, segundo ele, antes "gastava-se irresponsavelmente".
Temer, ao ressaltar a ambi��o reformista de seu governo - aproveitando tamb�m para responder a criticas sobre o a�odamento das medidas lan�adas por sua gest�o -, falou da reforma do ensino m�dio e disse que a proposta de moderniza��o legisla��o trabalhista foi apresentada ap�s di�logo entre empres�rios e empregadores.